Zika vírus: saiba mais sobre transmissão, sintomas e tratamento

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O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pertencente à mesma família dos vírus da dengue da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas sobre a doença:

Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a boa notícia é que o zika vírus é muito menos agressivo que o vírus da dengue: não há registro de mortes relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus.

Quando foi descoberto?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda. A partir da década de 1950, foram registradas evidências do zika vírus em humanos em países da África e Ásia. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do vírus na Oceania e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália.

Fonte: combateadengue.com.br

Sintomas causados pela Dengue

sintomasOs primeiros sintomas da dengue incluem febre alta e mal estar geral, que surgem cerca de 3 dias após a picada do mosquito Aedes Aegypti. Conhecer a evolução da doenças é importante para não confundir esta com outras doenças como gripe, resfriado, malária ou meningite, por exemplo, iniciando o tratamento adequado rapidamente.

Por isso, em caso de suspeita de deve-se beber bastante líquidos e ir ao médico para confirmar a doença. Nesse caso, o único medicamento que pode ser tomado é o Paracetamol para aliviar as dores e a febre.

 

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas são semelhantes aos da Zika, mas normalmente são mais graves e duram cerca de 7 a 15 dias, enquanto a Zika costuma desaparecer em até 1 semana. No entanto, em qualquer um dos casos, é importante ir ao médico para que faça o diagnóstico adequado da doença e dê orientações do tratamento a ser seguido.

Veja abaixo os sintomas da dengue clássica e o que fazer para aliviar cada um:

1. Febre Alta

A febra alta tem início súbito e a temperatura corporal fica em torno de 39 a 40ºC. A febre significa que o corpo está começando a combater o vírus através da produção de anticorpos, e por isso é importante iniciar o repouso para que as energias do corpo sejam concentradas em acabar com o vírus.

Como aliviar: Deve-se utilizar remédios que controlam a febre como o paracetamol, de preferência indicados pelo médico, colocar panos úmidos na testa, na nuca e nas axilas ou tomar banhos levemente frios para ajudar a diminuir a temperatura corporal.

2. Náuseas e vômitos

As náuseas e vômitos acontecem devido ao mal estar geral causado pela doença, que também provoca falta de apetite e enjoos a cheiros fortes.

Como aliviar: Deve-se consumir apenas pequenas quantidades de alimentos de cada vez, evitando consumir alimentos muito quentes ou muito gelados, pois eles pioram o mal estar. Além disso, deve-se preferir alimentos fáceis de mastigar e digerir, evitando o excesso o sal, pimenta e temperos em geral.

3. Dor de cabeça e no fundo dos olhos

A dor de cabeça costuma afetar principalmente a região dos olhos e tende a piorar com o movimento e esforço da vista.

Como aliviar: Tomar remédios contra a dor, como paracetamol, colocar compressas de água morna na testa ou tomar chás de gengibre, erva doce, alfazema ou camomila.

4. Manchas vermelhas na pele

As manchas vermelhas são parecidas com as manchas do sarampo, mas surgem principalmente na região do tórax e nos braços. A doença pode ser confirmada através da prova do laço,

No posto médico, a realização da prova do laço pode diferenciar os sintomas da dengue e da Zika, pois na dengue ocorre formação de mais manchas vermelhas na área avaliada pelo médico.

5. Mal-estar e cansaço extremo

Devido à luta para combater o vírus, o corpo gasta mais energia e provoca a sensação de cansaço extremo. Além disso, como normalmente o paciente passa a se alimentar mal durante a doença, o corpo fica ainda mais fraco e cansado.

Como aliviar: Deve-se descansar o máximo possível, beber bastante água para facilitar a eliminação do vírus e evitar ir para o trabalho, para a aula ou fazer atividades que exigem esforços em casa.

6. Dor abdominal, nos ossos e nas articulações

A dor abdominal ocorre principalmente em crianças, enquanto a dor nos ossos e nas articulações costuma afetar todos os pacientes. Além de dor, a região afetada também pode ficar levemente inchada e avermelhada.

Como aliviar: Usar medicamentos como o Paracetamol e Dipirona para aliviar a dor e colocar compressas frias na região para ajudar a desinchar as articulações.

Fonte: tua saúde

Vacina contra HPV é importante para meninos e meninas a partir dos nove anos

As Unidades Básicas de Saúde agora oferecem a vacina contra o HPV, que já é oferecida na rede privada há alguns anos. Com forte apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria e suas filiais, da Sociedade Brasileira de Imunização e da Organização Mundial da Saúde, a vacina é voltada para garotas a partir dos nove anos. Devido à divulgação da campanha, tanto os pais quanto os adolescentes tem tido muitos questionamentos, alguns dos quais discuto a seguir:

O que é o HPV?

O HPV é um vírus cujo nome é Papiloma Vírus Humano. Sua transmissão se dá principalmente por via sexual, sendo o responsável por casos de câncer de colo de útero, além de câncer de vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. Além disso, é também responsável pelas verrugas genitais conhecidas como condiloma acuminado. Cerca de 50% dos indivíduos, homens ou mulheres, terá contato com algum tipo de HPV após 2 anos de vida sexual ativa.

Quem deve receber a vacina contra o HPV?

Existem dois tipos de vacina contra o HPV, a quadrivalente, recomendada para meninos e meninas entre nove e 26 anos de idade e a bivalente, para meninas e mulheres a partir dos 10 anos de idade. Todos os indivíduos nesta faixa etária deveriam receber a vacina. Hoje, sabe-se que a resposta imunológica à vacina é melhor quando aplicada até os 15 anos de idade, o que não contra indica a sua aplicação para os demais.

Porque os meninos devem receber a vacina contra o HPV?

Os meninos devem receber a vacina para sua proteção contra os canceres de pênis, ânus e garganta e contra as verrugas genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do vírus para suas parceiras, ao receber a vacina estão colaborando com a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres.

Qual a diferença entre as vacinas?

A vacina contra HPV bivalente é composta pelos vírus 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. A vacina contra HPV quadrivalente é composta pelos vírus 16, 18, 6 e 11, os 2 últimos causadores das verrugas genitais em 90% dos casos. A vacina oferecida nos postos de saúde é a quadrivalente.

Quais são os efeitos colaterais desta vacina?

O principal efeito colateral desta vacina é a dor no local da aplicação. Pode ocorrer febre e mal estar nos primeiros dias, mas são efeitos pouco comuns. Os relatos de desmaios estão associados à ansiedade e dor, sendo bastante comuns em adolescentes que apresentam medo de agulhas diante de qualquer situação de medicamentos injetáveis ou coleta de exames.

Quem já iniciou a vida sexual não pode mais tomar a vacina?

A vacina pode e deve ser recebida por todos, mesmo aqueles que já iniciaram a vida sexual ativa. Recomenda-se a vacinação antes para uma prevenção mais eficaz, mas não existe nenhuma contraindicação para quem já é sexualmente ativo.

E quem já teve HPV, pode tomar a vacina?

Sim, a vacina pode e deve ser recebida mesmo por aqueles que já tiveram infecção pelo HPV. Ela não será útil para o tipo já adquirido, mas fará a proteção contra os demais.

Vacinar crianças não estimula o início da vida sexual precoce?

Não. Vacinar os jovens contra doenças infectocontagiosas é um dever dos pais e não tem influência na decisão de ter ou não atividade sexual. A hepatite B, por exemplo, é uma doença transmitida por via sexual cuja vacina é aplicada em todos os bebês no momento do seu nascimento, ainda na maternidade.

Quando os adolescentes decidem ter uma relação sexual o fazem independente de terem ou não recebido as vacinas necessárias e por isso é melhor estarem orientados com relação à prevenção de gravidez e DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), além de estarem devidamente vacinados.

Qual o esquema da vacinação contra o HPV?

O esquema tradicional, utilizado há anos e com excelentes resultados é: 0, 2 e 6 meses, ou seja, aplica-se a 1ª dose, 2 meses após a segunda dose, 4 meses após a segunda (e seis meses após a primeira) aplica-se a terceira dose. O Ministério da Saúde aprovou a vacinação em um esquema diferente, aparentemente eficaz, mas ainda em fase de estudo: 0, 6 e 60 meses. As clínicas particulares seguem a orientação de 0, 2 e 6 meses.

Se já se tiver iniciado a vacinação na rede privada, pode completá-la na rede pública?

Sim, se as doses aplicadas foram da vacina quadrivalente, o esquema vacinal poderá ser finalizado na rede pública. Para as famílias que optarem pelo esquema tradicional de 0, 2, 6 meses, também será aceito que se faça a primeira e última doses no posto de saúde e a segunda dose em clínicas particulares.

Fonte: Minha Vida

Vacinação é muito importante para que doenças não voltem a circular

A vacinação é uma prática que teve seu início na China. Ao perceber que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a adoecer, muitos povos tentaram reproduzir e “produzir a doença de forma mais branda”.

Em 1796, Edward Jenner observou que um número expressivo de pessoas mostrava-se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, a varíola do gado, caracterizada por formação de pústulas, mas que não causava a morte dos animais. No mesmo ano, Samuel Hahnemann, genial pai da homeopatia, publicou sua pesquisa sobre os princípios dos medicamentos e cita em seus escritos os benefícios da vacina de Jenner.

Ninguém discute a importância de vacinar. Não temos saudades dos 400 mil óbitos ao ano por varíola na Europa. Meus avós ainda lembravam da Gripe Espanhola, que assolou metade da Europa, já enfraquecida pelo pós-guerra. Mas, entre os homeopatas existe uma divisão entre os favoráveis e contrários a vacinação. Entre os autores clássicos não há descrição contrária à vacinação.

As crianças por algum motivo não vacinadas (decisão dos pais, orientação do médico ou motivos religiosos), acabam tendo o que se chama de “imunidade de rebanho”. Vacinas colonizam a orofaringe e em um grupo, por exemplo, em uma escolinha, todos acabam sendo imunizados direta ou indiretamente, com os brinquedos que passam de mão em mão e em bocas, espirros, tosse. Com a imunização da maioria da população, as crianças não vacinadas tem o risco de seu adoecimento enormemente reduzido pelo alto grau de imunidade coletiva que diminui a circulação da doença.

Hoje, vacinas são purificadas e diminuiu-se em muito os efeitos colaterais. Os conceitos de vacinação hoje são muito claros. Mesmo em meu consultório como homeopata, a frequência de pacientes que não querem vacinar é muito reduzida, considero casos isolados e não me deixam muito a vontade.

O novo código de ética médica diz que a vontade do paciente é soberana, mas sempre questiono: “Você vai arriscar seu filho?”. E lá vai muita conversa! Acredito que experimentos e a diminuição de doenças demonstram os benefícios da vacinação, as condutas contrárias deveriam ser revistas.

Mas se a doença reduziu a circulação, por que eu preciso vacinar meu filho?

Em 2011 a Europa registra 30 000 casos de sarampo contra 1 300 nas Américas e 40 casos no Brasil. Que aconteceu na Europa? Em 1998 no Reino Unido, foi publicado um estudo que afirmava que o vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba erubéola) seria causadora de autismo. Tendo em vista a importância da afirmação, foram feitos diversos estudos em diferentes centros de pesquisa, e não foi confirmada esta teoria.

Posteriormente descobriu-se que o autor havia sido pago por firmas interessadas na controvérsia. Tanto que ele perdeu seu título de médico. Mas a repercussão da afirmação que a vacina produziria autismo foi tão intensa que a vacinação diminuiu muito e o sarampo retornou a ser uma doença circulante.

O Brasil inclusive solicitou junto a Organização Mundial de Saúde o certificado de erradicação do sarampo. Porém, em junho de 2014 teremos a Copa do Mundo e holandeses, ingleses, trarão na bagagem, além da alegria, o sarampo.

E as vacinas homeopáticas?

As vacinas homeopáticas foram utilizadas em surto de Dengue, com resultados muito positivos. São preparações obtidas a partir dos sintomas de cada epidemia. No surto de Dengue, os primeiros casos são analisados e anotados os principais sintomas. Os sintomas comuns à maioria dos pacientes resultam em um medicamento retirado do que chamamos de “Matéria Médica Homeopática”, onde esta contida a descrição dos efeitos de cada preparado. Então, em cada temporada muda-se o medicamento, pois ele é para cada doente e não para a doença, existe individualização. Relatos de pacientes mostram mais rapidez na cura, menos incomodo, menos dores e a prevenção da forma mais grave, que é a dengue hemorrágica.

Fonte: Minha Vida