Vacina HPV 9 – Nonavalente

O HPV foi identificado pela primeira vez na década de 1950, quando cientistas começaram a estudar as verrugas genitais em pacientes. Foi identificado que o vírus HPV é responsável por cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero e também o câncer de ânus, garganta, boca, vulva e pênis.
A primeira vacina contra o HPV foi introduzida em 2006 e é conhecida como Gardasil 4 foi projetada para prevenir infecções por quatro cepas do HPV. A evolução da vacina contra o HPV da formulação quadrivalente para a formulação nonavalente representa um avanço na prevenção, a inclusão de cepas adicionais aumenta a proteção contra um número maior dos tipos de HPV responsáveis por verrugas genitais e cânceres.

vacina HPV 9 – Nonavalente, disponível em nossa Clínica, oferece proteção contra infecções causadas por nove cepas diferentes do vírus, incluindo aquelas associadas ao câncer cervical (câncer do colo do útero – CCU). Essa vacina é especialmente importante para adolescentes e jovens adultos, pois a imunização nessa faixa etária pode ser altamente eficaz na prevenção das infecções por HPV antes que ocorra qualquer exposição ao vírus.

Onde tomar vacina HPV 9

A vacina HPV Nonavalente não está disponível na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunitá, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

A vacina HPV Nonavalente Previne:

  •       Cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus causados pelos tipos de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
  •       Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelos tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
  •   Verrugas genitais (condilomas) causados pelos HPV 6 e 11.

Por que fazer vacina HPV com 9 anos 

  •   A vacinação em uma idade precoce, geralmente em torno dos 9 a 11 anos, é recomendada para proteger as crianças antes de terem contato com o HPV. O objetivo é vacinar antes do início da atividade sexual, pois o HPV é transmitido principalmente através da relação sexual. Vacinar antes da exposição ao vírus aumenta a eficácia da vacina; quanto mais cedo se faz a vacina, mais longa é a proteção no futuro.
  •         O sistema imunológico das crianças tende a responder de forma mais eficaz às vacinas em comparação com os adultos. Portanto, iniciar a vacinação em uma idade mais jovem ajuda a garantir uma resposta imunológica mais forte e duradoura.
  •         Construção da imunidade a longo prazo: A série de vacinas HPV envolve duas ou três doses, dependendo da idade inicial da vacinação. Começar o esquema de vacinação com 9 anos permite que as crianças concluam a série antes de atingirem a idade em que o risco de exposição ao HPV aumenta significativamente. 

Quem pode tomar a vacina da HPV Nonavalente

A vacina HPV Nonavalente está licenciada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos, visando prevenir infecções pelo Papilomavírus Humano (HPV) e reduzir o risco de câncer relacionado ao vírus. No Brasil, a vacina está disponível para as seguintes faixas etárias:

  •         Meninas e meninos de 9 a 14 anos: duas doses, com seis meses de intervalo (0-6 meses);
  •         A partir de 15 anos: três doses (0-2-6 meses);
  •         Imunodeprimidos de 9 a 45 anos, independentemente da idade: três doses (0-2-6 meses).

Contraindicada para gestantes e pessoas que apresentaram hipersensibilidade grave (anafilaxia) após receber uma dose da HPV9 ou HPV4 ou a algum de seus componentes.

Reações da vacina HPV Nonavalente

A vacina HPV Nonavalente é segura e bem tolerada na maioria dos casos. As possíveis reações após a vacinação podem incluir:

  •         Dor no local da aplicação.
  •         Vermelhidão e inchaço no local da aplicação.
  •         Febre leve.
  •         Cefaleia.
  •         Mal-estar geral.

Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

Perguntas e Resposta sobre a Vacina HPV Nonavalente

  •         Para quais faixas etárias a vacina HPV 9 é recomendada? Resposta: A vacina HPV 9 é recomendada para meninas e meninos dos 9 aos 45 anos.
  •         Por que é recomendado iniciar a vacinação contra o HPV em idade precoce? Resposta: A vacinação precoce é recomendada para proteger as crianças antes do início da atividade sexual e maximizar a eficácia da vacina; quanto mais cedo se faz a vacina, mais longa é a prevenção no futuro.
  •         Quais são algumas possíveis reações após a vacinação do HPV Nonavalente? Resposta: Possíveis reações incluem dor no local da aplicação, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, febre leve, dor de cabeça e mal-estar geral. Essas reações, geralmente são leves e temporárias.
  •         Por que a vacinação contra o HPV é importante? Resposta: A vacinação contra o HPV é importante para prevenir infecções por cepas de HPV de alto risco, que estão associadas a vários tipos de câncer, incluindo o câncer de colo de útero, boca, anus e pênis.
  •         Qual é o papel da Clínica Imunitá na disponibilização da vacina HPV 9 em Campo Grande? Resposta: A Clínica Imunitá desempenha um papel fundamental ao oferecer a vacina HPV 9 em Campo Grande, proporcionando acesso a essa importante ferramenta de prevenção.
  •         Quais são os benefícios da vacina HPV Nonavalente? Resposta: Os benefícios incluem uma proteção ampliada contra as cepas de HPV associadas ao câncer cervical e outras doenças relacionadas ao vírus.

Vacina da Gripe em Campo Grande – MS

A vacina da gripe é uma das formas mais eficazes de prevenção contra essa doença viral que pode afetar pessoas de todas as idades. Em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, a vacina pode ser encontrada em diversas clínicas e postos de saúde, incluindo a Clínica de Vacina IMUNITÁ, que oferece um serviço de qualidade e conveniência para quem busca se proteger contra a gripe.

A IMUNITÁ é uma clínica especializada em imunização, onde desde a recepção até a equipe clínica possuem um vasto conhecimento sobre vacinas. A equipe está sempre passando por atualizações e treinamentos, a fim de promover um atendimento humanizado, seguro e qualificado, com toda excelência que nossos clientes já conhecem.

E se você acha que na IMUNITÁ contamos somente com a vacina da Gripe, ficará surpreso com a ampla variedade de vacinas, incluindo as mais atuais na prevenção de Herpes Zoster, HPV, Hepatites, Meningites e doenças Pneumocócicas, entre outras.

O que você precisa saber sobre a vacina da Gripe:

Ela é uma vacina inativada, ou seja, não contém vírus vivos, portanto, não tem como causar a doença.

Essa vacina pode conter traços de proteínas do ovo, contudo isso não é uma contraindicação para os alérgicos. Casos de anafilaxia devem ser avaliados pelo médico. Mas fiquem tranquilos, pois aqui na IMUNITÁ, seu filho terá um pediatra para acompanhá-lo durante a vacinação e caso necessário, a clínica possui todos os materiais de primeiro socorros e medicações para qualquer intercorrência.

A vacina antigripal quadrivalente, possui proteínas de diferentes cepas (tipos) do vírus Influenza que são definidas a cada ano, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo elas: duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B. Diferente da Rede Pública, que oferece anualmente a vacina antigripal trivalente, contendo somente duas cepas do vírus A e uma cepa do vírus B.

Na IMUNITÁ, a vacina da Gripe é disponibilizada durante toda temporada de campanha, que geralmente começa em Abril e vai até o final de Agosto e na maioria dos anos, estendemos a vacinação até Dezembro (conforme validade da vacina), para alcançar todo o público, incluindo os que não puderam por algum motivo, realizar a imunização durante a campanha.

Outra vantagem de se vacinar com a IMUNITÁ, além de todas as qualidades que possui, é que você pode solicitar atendimento no conforto da sua casa, um atendimento tranquilo para os bebês por já conhecerem o ambiente, por exemplo, e para os idosos com dificuldade de locomoção. Basta agendar a data e período que melhor se adequa à sua rotina.

Quem pode tomar a vacina da Gripe?

A vacina da gripe é uma importante medida preventiva para proteger a saúde pública, especialmente durante a temporada de gripe. Todos acima de seis meses de idade podem tomar a vacina, mas é altamente recomendada para grupos mais vulneráveis, como idosos, gestantes, crianças, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. A vacinação ajuda a prevenir complicações da doença, incluindo pneumonia e outras infecções respiratórias graves, que podem ser fatais em alguns casos. Além disso, a vacinação é essencial para reduzir a propagação do vírus da gripe na comunidade.

A vacina da gripe é segura e eficaz, e pode ser encontrada em diversos postos de saúde e clínicas especializadas em todo o país. Em Campo Grande-MS, a clínica IMUNITÁ oferece a vacina em suas unidades localizadas no Shopping Campo Grande, Comper Intanhangá e na Rua Pedro Celestino. É importante lembrar que a vacinação deve ser feita anualmente, já que a composição da vacina é atualizada todos os anos para fornecer proteção contra os tipos mais recentes do vírus da gripe. Portanto, se você faz parte de um grupo vulnerável ou simplesmente deseja proteger sua saúde e a saúde da sua comunidade, não deixe de tomar a vacina da gripe.

Reações da Vacina da Gripe

A vacina da gripe é segura e geralmente não causa reações graves, apenas reações leves, como dor no local da injeção, vermelhidão, inchaço e febre. Essas reações costumam desaparecer em alguns dias e não há necessidade de preocupação. É importante lembrar que a vacina da gripe não causa gripe, pois é feita com partículas das proteínas que o vírus produz e não com o vírus vivo, logo não têm capacidade de causar a doença. É recomendado que as pessoas que apresentam reações mais intensas procurem um médico ou nossa equipe para mais informações.

Vacina da Gripe para Idosos

Os idosos são um grupo de risco para a gripe e seus efeitos colaterais, como pneumonia e outras infecções respiratórias. Por isso, é recomendado que os idosos tomem a vacina da gripe todos os anos, de preferência no início da campanha de vacinação. Uma super novidade é que este ano a IMUNITÁ receberá uma nova vacina específica para idosos, com proteção superior a todas as outras existentes.

A vacinação é segura e eficaz, e pode ajudar a prevenir complicações da doença. Além disso, os idosos devem manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividade física e higiene adequada, para manter a imunidade e prevenir outras doenças.

Vacina da gripe para crianças

As crianças são um grupo de risco para a gripe, especialmente as menores de cinco anos, isso devido a fase escolar que aumenta o contato com diversos vírus. A vacina da gripe é segura e recomendada para todas as crianças acima de seis meses de idade. A vacinação é importante para prevenir complicações da doença, como pneumonia e outras infecções respiratórias graves, que podem levar à hospitalização e até mesmo à morte.

Além da vacinação, as crianças devem manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividade física e higiene adequada, para manter a imunidade e prevenir outras doenças.

Campanha de vacinação da gripe 2023

A campanha de vacinação da gripe em 2023 ainda não foi divulgada oficialmente, mas é esperado que siga as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A campanha deve priorizar os grupos mais vulneráveis, como idosos, gestantes, crianças, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde.

É importante ficar atento às informações divulgadas pelos órgãos de saúde e buscar a vacinação assim que possível, para prevenir complicações da doença.

Onde encontrar a vacina da gripe em Campo Grande-MS?

Em Campo Grande-MS, a clínica IMUNITÁ oferece a vacina em suas unidades localizadas no Shopping Campo Grande, Comper Intanhangá e na Rua Pedro Celestino  e conta com uma equipe de profissionais qualificados para orientar sobre a vacinação da gripe e outras vacinas recomendadas. É importante lembrar que a vacinação deve ser feita anualmente, já que a composição da vacina é atualizada todos os anos para fornecer proteção contra os tipos mais recentes do vírus da gripe.

A vacina da gripe em 2021 é dividida em três fases para evitar aglomeração

A campanha de vacinação contra a gripe tem calendário estruturado em 2021, se atente aos locais para imunização.

Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde realiza campanhas anuais para prevenção da gripe de cepas, como a H1N1 e a H3N2. A eficiência das vacinas é de 60% a 70%.

O vírus Influenza é responsável por causar sintomas como:

  • febre alta;
  • cefaleia;
  • dor muscular;
  • tosse seca;
  • entre outros.

Esses sintomas podem perdurar por vários dias ou até semanas. O quadro da doença pode se tornar grave caso atinja pessoas com idade avançada ou que convivem com doenças crônicas.

Geralmente a campanha contra a gripe é realizada em abril, mas como a imunização contra a Covid-19 está em andamento, o calendário da vacina da gripe de 2021 está sendo dividido em três fases diferentes, podendo se estender até agosto:

  • Primeira fase: idosos a partir de 60 anos e profissionais de saúde;
  • Segunda fase: portadores de doenças crônicas não transmissíveis, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, profissionais das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas, adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e povos indígenas;
  • Terceira fase: crianças entre 6 meses e 6 anos, grávidas, mães no período pós-parto, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas e pessoas entre 55 e 59 anos.

A decisão de dividir a vacinação em fases aconteceu para evitar aglomerações em postos de atendimento e proteger a população das cepas comuns e da Covid-19.

Inclusive, a imunização contra a gripe comum ocorre todos os anos porque o vírus sofre mutações constantes. A campanha vem sendo realizada sempre no início do ano para o organismo criar os anticorpos até o inverno chegar, visto que é a época que há maior incidência do vírus.

No entanto, com tantas dúvidas acerca da imunização contra a Covid-19, diversos grupos populacionais têm duvidado da eficácia das vacinas, sendo que ambas são igualmente importantes na batalha contra a pandemia.

A vacina da gripe tem vírus inativo e é importante na luta contra a Covid-19 no Brasil

Com o início da pandemia da Covid-19 ano passado, os profissionais de saúde ainda questionam se os sintomas iniciais de pacientes que dão entrada em prontos-socorros são de uma gripe comum ou do SARS-CoV-2, que já levou mais de 2 milhões de pessoas a óbito no mundo.

A campanha de vacinação contra a gripe imunizou mais de 80 milhões de pessoas no ano passado. Esse ano, devido à pandemia, a expectativa é que mais brasileiros recebam a vacina de influenza.

A imunização contra a gripe é importante porque evita o colapso do sistema de saúde pública durante a pandemia, auxilia os médicos a diagnosticarem a Covid-19 em pacientes que estão protegidos contra as cepas comuns, entre outros benefícios. Nas palavras de Raquel Muarrek, infectologista da Rede D-Or:

“Isso (imunização contra gripe) vai evitar que duas epidemias aconteçam juntas e ainda facilitar o diagnóstico de quem desenvolver Covid-19, que possui sintomas semelhantes”.

Raquel Muarrek ainda explica que, quando o organismo é acometido por um vírus, o sistema imunológico fica vulnerável e a chance do outro vírus adentrar é maior, resultando em um paciente que apresenta a Covid-19 e a gripe comum ao mesmo tempo.

Em casos assim, o quadro dos pacientes geralmente é grave, principalmente quando possuem idade avançada ou convivem com doenças crônicas.

Como há muitas pessoas questionando a eficiência das vacinas, é importante compreender que a vacina da gripe é desenvolvida a partir de proteínas dos vírus inativos que, ao entrar em contato com as células do organismo, provocam uma resposta imunológica que cria anticorpos contra futuras infecções.

Locais de vacinação da gripe são divulgados para 2021

É possível encontrar a vacina de gripe na rede pública, porém, apenas a trivalente e apenas para grupos considerados prioritários pelo Ministério da Saúde, os quais já foram citados aqui.

Por outro lado, é possível encontrar a vacina quadrivalente nos serviços privados de vacinação, a qual imuniza contra a H1N1, H3N2 e mais 2 vírus Influenza (respectivos Brisbane e Phuket).

Se você busca a vacina da gripe em Campo Grande, entre em contato com a Imunitá através da nossa matriz e descubra qual é a unidade mais próxima de você: (67) 3056-8800.

A Imunitá atende diversos públicos e possui as vacinas certas para cada um, sem restrições.

Cuidados e contraindicações da vacina de gripe

Os cuidados necessários antes e após a imunização da gripe incluem:

  • Adiar a vacinação em caso de febre;
  • Compressas frias para aliviar a dor e o inchaço no local da vacina, porém, se houver muita dor, é possível usar medicação mediante recomendação médica;
  • Sintomas inesperados ou graves devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação;
  • Sintomas adversos que persistirem por mais de 72 horas devem ser investigados por profissionais competentes para a verificação de outras causas.

As contraindicações e cuidados aos pacientes vacinados são:

  • Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a algum componente da fórmula devem receber a dose em ambiente capaz de proporcionar atendimento em caso de reações anafiláticas e ficar sob observação por 30 minutos;
  • Pacientes com histórico de síndrome de Guillain-Barré (SGB) devem passar por avaliação médica criteriosa até 6 semanas após a primeira dose da vacina;
  • Caso a pessoa esteja com imunodepressão, natural ou medicamentosa, é indicado buscar orientação médica.

Para maiores orientações, entre em contato com a Imunitá agora. Garanta a sua proteção e a da sua família contra a gripe esse ano!

vacina-covid está disponível no SUS para Fase I

Vacina CoronaVac tem de 100% de eficiência em casos graves de Covid-19

Desde o início da pandemia, declarada em março de 2020 no Brasil, já houveram mais de 2 milhões de mortes no mundo. Para combater esse número, os grandes laboratórios e farmacêuticas focaram em produzir a vacina contra a Covid-19 para ser distribuída de maneira emergencial.

Atualmente, o Brasil já está disponibilizando a vacina CoronaVac e a vacina de Oxford através do SUS, as quais possuem sua eficiência comprovada após duas doses de aplicação.

O plano de imunização estipulado pelo Ministério da Saúde é dividido em quatro fases, onde grupos populacionais prioritários se encontram nas primeiras etapas de vacinação:

  • Fase I: trabalhadores da área da saúde, população indígena e quilombolas, pessoas com deficiência institucionalizadas e pessoas institucionalizadas com 60 anos ou mais;
  • Fase II: pessoas acima de 60 anos não institucionalizadas;
  • Fase III: pessoas com comorbidades, como doenças renais, crônicas e cardiovasculares;
  • Fase IV: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população carcerária.

Após as quatro fases, a vacina passa a ser disponibilizada para o resto da população.

Vacina CoronaVac é a escolhida para integrar o plano de imunização do Brasil

A CoronaVac é a vacina aprovada pela Anvisa e escolhida para o plano de imunização brasileiro. É desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac Life Science.

Estudos foram realizados acerca dessa vacina e foi constatado que, em profissionais da área de saúde que mais ficam expostos ao vírus, sua eficiência é de, no mínimo, 78%. 

Segundo o governo do estado de São Paulo, através do estudo, também foi observado que a CoronaVac preveniu 100% que houvesse casos mais graves ou moderados da doença.

Em outras palavras, a chance de uma pessoa imunizada contrair gravemente a Covid-19 reduz de 78% a 100% se comparado a alguém que não recebeu a vacina.

O acordo firmado entre o Instituto Butantan e a Sinovac Biotech permite que haja a transferência de tecnologia para o instituto para que o próprio Butantan também produza as doses da vacina.

Vacina de Oxford também integra o plano de imunização brasileiro

Apesar da CoronaVac ser a principal vacina contra a Covid-19 no Brasil, a vacina de Oxford também tem bons resultados e integra o plano de imunização brasileiro, mostrando uma média de 70% de eficácia.

A vacina de Oxford foi criada a partir da parceria da Universidade de Oxford e da farmacêutica anglo-suéca AstraZeneca. 

Enquanto a CoronaVac foi desenvolvida a partir de um vírus inativo que, ao injetado no organismo, estimula a criação de anticorpos, a vacina de Oxford funciona através de um vetor viral, onde outro vírus atua como um vetor com pequena carga do Sars-CoV-2 para estimular a resposta imune do organismo.

Vacina da Pfizer é adotada por grande parte dos países

A vacina da Pfizer é criada a partir da parceria estabelecida entre a farmacêutica Pfizer com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Essa é uma vacina gênica que estimula o organismo a produzir a proteína do vírus através da aplicação de uma parte do código genético viral do Sars-CoV-2. Uma vez que a proteína é produzida na célula, o sistema imune é alertado e cria anticorpos contra o vírus.

Essa vacina mostrou bons resultados em pesquisas, sendo capaz de proteger mais de 90% das pessoas que contraíram a doença.

A vacina da Pfizer é a mais amplamente adotada, estando presente nos planos de imunização do Reino Unido, União Europeia, América do Norte e Central, e a maior parte da América do Sul e Ásia.

No Brasil, 1.400 voluntários que receberam doses de placebo do teste da vacina receberão duas doses do imunizante da Pfizer de maneira gratuita, como consta no termo de consentimento assinado pelos participantes da pesquisa, estando de acordo com as tratativas realizadas junto ao órgão regulamentador.

Mesmo assim, a vacina da Pfizer, até a atual data, não foi avaliada pela Anvisa e aguarda o processo regulatório de submissão contínua de dados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sem solicitação de uso emergencial.

Imunização contra a gripe auxilia na luta contra a Covid-19

Enquanto o plano de vacinação contra a Covid-19 está em andamento, é indicado que todos os grupos populacionais se imunizem contra a gripe, que é capaz de fortalecer o sistema imunológico contra as cepas do vírus influenza em 80%.

Além disso, como os sintomas iniciais da Covid-19 são parecidos com os da gripe, no momento que um indivíduo que apresenta os sintomas dá entrada no pronto-socorro, é mais simples diagnosticar ao saber que está imunizado contra a gripe.

Agora, quando se trata de um grupo populacional mais vulnerável, como os que integram as fases iniciais do plano de imunização brasileiro, se vacinar contra a gripe auxilia o sistema respiratório a não se sobrecarregar ao contrair a Covid-19, assim como o resto do organismo, que não estará tão vulnerável a doença.

Portanto, como a circulação do vírus da influenza é maior no inverno e possui alta taxa de mutação, para quem se vacinou há meses atrás, é aconselhável tomar mais uma dose da vacina, tendo tempo do organismo desenvolver os anticorpos necessários para fortalecer o sistema imunológico.

Também é indicado que as empresas promovam uma campanha de vacinação para prevenir a saúde dos colaboradores e seus familiares, até mesmo os expondo menos ao risco de contrair a Covid-19. Um benefício destas campanhas dentro das organizações é que evita até 60% de faltas no trabalho.

A vacina contra a gripe está disponível na Imunitá. Para entrar em contato basta ligar na matriz e encontrar a unidade mais próxima de você: (67) 3056-8800.

Importância da vacina da gripe em tempos de coronavírus

Com a ameaça do coronavírus, a imunização contra a gripe se tornou mais importante, pois a vacina deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas do vírus influenza, milhares de vezes mais comuns que o coronavírus.

O fato de avisar que foi vacinado contra a gripe também facilita o diagnóstico. Mas é importante destacar que a vacina da gripe não diminui o risco de contágio por coronavírus. Mas, ao proteger a população mais vulnerável, a injeção evita que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório. E se sabe que o coronavírus tende a provocar complicações entre quem está enfraquecido por uma doença ou carrega outros agentes infecciosos no corpo.

A vacinação ainda desafoga os pronto-socorros e hospitais do sistema público e privado, que vão ter menos pacientes com gripe e mais espaço para um eventual surto de Covid-19 (o nome da doença provocada pelo novo coronavírus).

Este mês entramos no outono, época ideal para a imunização, pois o sistema imunológico precisar de cerca de 1 mês para desenvolver de forma plena uma imunidade contra as cepas presentes na vacina. Como o pico de incidência da gripe ocorre no inverno, a população vacinada terá tempo suficiente para estar preparada contra o vírus.

Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá explica que o no inverno há uma maior circulação do vírus, causando um aumento nos casos. “O vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo”, explica o médico.

Quem se vacinou deve tomar a dose novamente, pois a taxa de proteção da vacina começa a cair após alguns meses. Os vírus da gripe têm uma alta capacidade de mutação. Logo, as cepas que estão circulando agora são bem diferentes daquelas que aterrorizaram o inverno passado. Portanto, é preciso se resguardar novamente para não penar com espirros, prostração, febre e outros sintomas.

Para as empresas, as campanhas de vacinação contra a gripe são a base dos programas de prevenção à saúde dos seus funcionários, evitando até 60% a menos de faltas no trabalho.

É importante que todos se imunizem, não somente a população do grupo de risco, somente assim há uma imunização completa da população.

Vacina da gripe também é importante para as viagens de férias

Julho é mês de férias e muitas pessoas viajam para diversos destinos nacionais e internacionais, mas esquecem de verificar as vacinas necessárias. O Ministério da Saúde e órgãos internacionais recomendam a vacinação para evitar enfermidades endêmicas e contagiosas.

Todos os viajantes que se dirigem para outros países no momento da epidemia anual da gripe estão potencialmente expostos e são mecanismos de facilitação da circulação viral entre os países. Portanto, os turistas dos grupos de risco (definidos pela Vigilância Sanitária), terão que se vacinar contra gripe antes do embarque. Mas a recomendação também vale para destinos nacionais e pessoas fora do grupo de risco.

Crianças e adultos que vão para áreas endêmicas da febre amarela (Amapá, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas, Pará, Goiás, Distrito Federal e alguns países da América Latina, África ou Ásia) devem tomar a vacina contra a doença pelo menos dez dias antes de embarcar. 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico pediatra e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização é necessário checar as exigências de cada destino. “Cada local tem suas particularidades e por isso é importante se informar sobre o período prévio de imunização e vacinas exigidas para não ocorrer imprevistos nas viagens”, explica.

Além dos documentos necessários para as viagens, como passaporte, visto e etc, é importante verificar a carteira de vacina. Para viagens internacionais é exigido o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, que é um documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional. Há uma lista com os países que exigem o Certificado e está disponível na internet no site da Organização Mundial de Saúde.

Há muitas dúvidas de como emitir esse documento e a Imunitá faz este serviço. O 1º passo é a tomar a vacina, no caso da vacina da febre amarela, 10 dias antes da viagem.

O interessado deve realizar um pré-cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante, clicar na opção “cadastrar novo” ou no link “cadastro”. O pré-cadastro não é obrigatório, mas agilizará o atendimento prestado para emissão do certificado.

“O site da Anvisa gera um link com o certificado, após a conclusão do procedimento na clínica não é necessário ir ao aeroporto”, explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando os pais ou responsáveis deste solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.

1º de julho — Dia da Vacina BCG

Dia 1º de julho é uma data importante para a medicina, dia da Vacina BCG. A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada na prevenção da tuberculose, uma doença transmitida pela saliva e materiais contaminados e causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch.

Sua primeira utilização foi feita em uma criança recém-nascida de mãe que apresentava tuberculose em 1921. No Brasil, ela começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau. A vacina BCG foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis.

A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção. Vale destacar que a proteção varia de acordo com o paciente e também com o país, uma vez que as cepas utilizadas para a fabricação das vacinas variam de acordo com a localidade. Apesar da vacina BCG ter sido criada com a finalidade de proteger contra a tuberculose, estudos garantem que essa vacina também garante certa proteção contra a hanseníase.

Inicialmente a vacina era administrada de maneira oral, só posteriormente que se adotou a aplicação intradérmica. No Brasil, essa nova forma de utilizar a BCG foi iniciada a partir de 1968 e baseia-se na injeção da substância no braço direito, mais precisamente na região deltoideana.

Desde 1976 o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças. Recomenda-se que ela seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, no entanto, apresenta algumas contraindicações, tais como para crianças com peso inferior a 2kg, imunodeficientes, desnutridas, com erupções cutâneas generalizadas e que estão realizando tratamento com corticoides.

“A BCG é segura e caracteriza-se por deixar uma pequena cicatriz no braço onde foi aplicada. Essa cicatriz aparece após uma reação que se inicia no local após aproximadamente duas semanas. É importante que os pais não se preocupem com a lesão que surge no braço, que, em muitos casos, lembra uma espinha. Entretanto, é importante ficar atento para lesões mais intensas e procurar um médico principalmente se for observado o surgimento de ínguas nas axilas”, explica o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável Imunitá.

Atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas uma dose da vacina, uma vez que a segunda dose não provoca um aumento considerável na proteção, não havendo evidências científicas de sua necessidade. Vale destacar que, em alguns países, a segunda dose ainda é administrada.

Vacina da gripe de 2017 terá nova cepa do vírus H1N1

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Pela primeira vez desde 2010, a vacina da gripe traz uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano.

A vacina já está disponível na Imunitá. Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá explica que o vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.

A vacina de Influenza trivalente de 2017 deverá conter os seguintes vírus:

– Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015

– Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014

– Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008

Já a vacina de Influenza tetravalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.

De 2016 para 2017, a única mudança da composição da vacina contra gripe será a cepa do vírus Influenza A (H1N1), os demais permanecerão iguais.

Grupos vulneráveis devem se vacinar todo ano

Independentemente de a composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas dos vírus permanecem as mesmas, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção.

“Lembrando que a vacina é extremamente segura, pois no Brasil utilizam-se apenas as vacinas de vírus fracionados ou de subunidades”, esclarece o explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá.

O outono é a épica ideal para a imunização, pois o sistema imunológico precisar de cerca de 1 mês para desenvolver de forma plena uma imunidade contra as cepas presentes na vacina. Como o pico de incidência da gripe ocorre no inverno, a população vacinada terá tempo suficiente para estar preparada contra o vírus.

Vacina contra o HPV disponível para os meninos

vaccinations-500x270HPVO Brasil será o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. O anúncio foi feito pelo governo em outubro e entrou em vigor agora em janeiro. O Ministério da Saúde passa a disponibilizar a vacina contra o HPV para a população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

 

Na rede particular a vacina já está disponível para meninos a partir dos 9 anos. Imunizar os meninos é estratégico para combater o vírus. “É importante ressaltar que a vacinação não elimina o uso de preservativo e do exame preventivo (Papanicolau). A vacina é uma forma de prevenção e é feita em três doses”, explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

 

Milhares de mulheres morrem todos os anos no Brasil vítimas do câncer do colo do útero, o 4º que mais mata mulheres e é provocado pelo HPV. Por isso, prevenir cedo é melhor forma de evitar a doença. Hoje há vacina contra o vírus e está disponível na rede pública e particular.

 

Ainda há muitos mitos em relação à vacina, mas é extremamente segura e eficaz, não oferecendo riscos. A vacina evita o câncer cervical (colo do útero), vaginal, câncer vulvar, câncer anal, orofaringe e de pênis, além da verruga genital.

 

A imunização é indicada a partir dos 9 anos de idade, tanto para meninas e meninos, pois nesta faixa etária há uma excelente resposta imunológica para a produção de anticorpos e quanto mais cedo a imunização, maior a proteção. Vacinar os meninos também é muito importante, pois além de evitar diversas doenças, tanto protege indiretamente as mulheres.

 

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.

 

Vacina contra Zika vírus ainda deve demorar cinco anos para ser concluída

Agência Brasil – Pesquisadores ainda devem demorar pelo menos cinco anos até disponibilizar uma vacina contra o Zika vírus, vírus já disseminado em todos os estados brasileiros e em cerca de 40 países e territórios. A previsão é o vice-diretor do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, José Cerbino Neto. “Isso envolve o desenvolvimento de adjuvantes, de estratégias vacinais, de modelos experimentais para persistência e resistência da infecção. Além disso, o produto tem que estar em condição de testagem humana, e isso leva tempo, e também leva tempo os estudos de fase um, dois e três”, disse Cerbino Neto, em audiência pública na Câmara dos Deputados na quinta-feira (5).

Para o desenvolvimento de um imunizante, são necessárias várias etapas, que vão desde a decisão de que tipo de tecnologia será usada até a comparação entre grupos que foram imunizados e que não foram. A primeira vacina contra a dengue, por exemplo, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, levou 20 anos para ser concluída. Mas os especialistas ressaltam que, enquanto a dengue tem quatro subtipos, o Zika vírus só tem um, o que facilitaria. “Temos um horizonte de pelo menos cinco anos, antes disso, acho que a gente não tem como ter uma resposta mais concreta sobre a eficácia dessa vacina”.

Disseminação rápida

Na audiência, Cerbino Neto ressaltou que o Zika vírus se espalhou mais rapidamente do que a dengue e a chikungunya, vírus transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti. “A gente tem relatos da identificação do vírus em outros fluidos corporais, mas não temos como afirmar que há transmissão por essas outras vias nem qual o risco dessas transmissões”, relatou o especialista.

Também em audiência na Câmara dos Deputados nesta semana, a pesquisadora Adriana Melo, presidente do Instituto de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (Ipesq), sediado em Campina Grande, Paraíba, disse que o vírus pode ser encontrado na saliva, mas não se sabe se é possível passar a doença para outra pessoa por esse meio. “Estamos coletando saliva no instituto para enviarmos para a UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro] para que seja analisada a possibilidade de esse fluido transmitir a doença”, disse a pesquisadora. A transmissão sexual já foi relatada em artigos científicos, mas ainda é objeto de estudos dos pesquisadores.

Outro alvo de pesquisa, segundo Cerbino Neto, é a proporção de infecções assintomáticas pelo vírus. Apesar de o Ministério da Saúde, desde o começo da epidemia, dizer que 80% das infecções são assintomáticas, o vice-diretor disse que ainda não se pode fazer esta afirmação com convicção. “A gente não tem uma sorologia confiável, que permita fazer o critério sorológico e saber quantas pessoas se infectaram sem que tenham desenvolvido os sintomas”. A sorologia é um exame que permite saber se uma pessoa foi infectada por um vírus, mesmo depois de os sintomas desaparecerem.

Fonte: Minha Vida