Dengue

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e é comum em países tropicais como o Brasil. Os principais sintomas incluem febre alta, dores no corpo e mal-estar, podendo evoluir para formas mais graves em alguns casos.

Durante os períodos de calor e chuva, os casos costumam aumentar, e a prevenção se torna ainda mais importante. Entre as estratégias mais eficazes para reduzir a propagação da doença está a vacinação.

Mas uma pergunta que muitas pessoas fazem é: quem pode tomar a vacina contra a dengue?

    Qdenga?

    A vacina Qdenga (TAK-003), desenvolvida pelo laboratório Takeda, é a principal aposta do governo brasileiro para conter os surtos de dengue. Ela é composta por vírus vivos atenuados e oferece proteção contra os quatro sorotipos da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

    Quem pode tomar a vacina da dengue:

    • Pessoas entre 4 e 60 anos podem receber a vacina.
    • Não é necessário ter tido dengue anteriormente.
    • Indicada tanto para prevenção primária (quem nunca teve dengue) quanto para reforço imunológico (quem já teve).

    Esquema de vacinação:

    • A Qdenga é aplicada em duas doses, com um intervalo de três meses entre elas.
    • A proteção se inicia cerca de duas semanas após a segunda dose.

    Grupos Prioritários:

    Embora aprovada para um público amplo, o Ministério da Saúde prioriza determinados grupos com maior risco de exposição e complicações. Em 2024, a vacinação foi implementada de forma escalonada em municípios com alto índice de transmissão e densidade populacional, focando inicialmente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo que concentra o maior número de hospitalizações por dengue nos últimos anos.

    Quem não pode tomar a vacina Qdenga?

    Como toda vacina, a Qdenga possui contraindicações. Veja quem não deve receber a vacina:

    • Gestantes e lactantes: Ainda não há dados suficientes sobre segurança nesse grupo.
    • Imunossuprimidos: Pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico (como câncer, HIV com baixa imunidade ou uso de medicamentos imunossupressores).
    • Pessoas com alergia grave a algum componente da vacina.
    • Pessoas com febre alta no dia da aplicação devem adiar a dose.

    Além disso, a vacina não é indicada para pessoas com mais de 60 anos, pois não há evidências suficientes de eficácia e segurança nessa faixa etária até o momento.

    Por que tomar a vacina da dengue?

    A dengue é uma doença imprevisível. Mesmo uma pessoa saudável pode desenvolver a forma grave, que inclui hemorragias, queda da pressão arterial e risco de óbito. Além disso, cada nova infecção por um sorotipo diferente aumenta o risco de complicações.

    Benefícios da vacina:

    • Redução do risco de infecção sintomática.
    • Menor chance de hospitalização e óbito.
    • Proteção contra os quatro sorotipos da dengue.
    • Auxílio no controle de surtos e epidemias, especialmente em áreas urbanas.

    Proteger-se da dengue é possível — e, agora, mais do que nunca, vacinar-se pode salvar vidas.

    Meningite: quando vacinar e por que essa proteção é essencial?

    A meningite é uma das doenças mais temidas por pais, cuidadores e profissionais de saúde. Rápida, silenciosa e muitas vezes grave, essa infecção pode causar sequelas permanentes e até levar à morte, especialmente em crianças pequenas. 

    Por isso, saber meningite quando vacinar é essencial para garantir a proteção dos pequenos e de toda a comunidade.

    Neste artigo, vamos explicar em detalhes a meningite quando vacinar, quais são os tipos de meningite, as vacinas disponíveis no Brasil, os grupos prioritários, e por que manter o calendário vacinal em dia é uma atitude que salva vidas.

    O que é meningite?

    Antes de entender a meningite quando vacinar, é importante saber o que é essa doença. A meningite é a inflamação das meninges — membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. 

    As formas virais geralmente são leves, mas as bacterianas podem ser extremamente graves e evoluir rapidamente.

    Os principais sintomas incluem:

    • Febre alta;
    • Dor de cabeça intensa;
    • Náuseas e vômitos;
    • Rigidez na nuca;
    • Sensibilidade à luz;
    • Sonolência ou confusão mental;
    • Em bebês: choro constante, irritabilidade, moleira tensa e recusa alimentar.

    O diagnóstico precoce e o tratamento imediato são fundamentais, mas a prevenção por meio da vacinação é a melhor forma de evitar casos graves.

    Meningite: quando vacinar as crianças?

    O calendário vacinal infantil inclui diversas vacinas que protegem contra diferentes tipos de meningite. Entender a meningite quando vacinar passa por conhecer essas vacinas e o momento certo de cada dose.

    1. Vacina Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B)

    • Idade: 2, 4 e 6 meses.
    • Protege contra: Haemophilus influenzae tipo B (Hib), uma das bactérias que causam meningite bacteriana.
    • Reforço: aos 15 meses com a DTP + Hib (na forma da vacina tetravalente).

    2. Vacina Pneumocócica 10-valente (Pn10)

    • Idade: 2, 4 meses e reforço aos 12 meses.
    • Protege contra: pneumococo, que pode causar meningite pneumocócica, além de otites e pneumonias.

    3. Vacina Meningocócica C conjugada

    • Idade: 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (no SUS).
    • Protege contra: meningite causada pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C, uma das mais graves e comuns no Brasil.

    4. Vacina Meningocócica ACWY (opcional na rede privada)

    • Idade: a partir de 2 meses, com esquema variando conforme a idade da primeira dose.
    • Protege contra: sorogrupos A, C, W e Y da meningite meningocócica.
    • Essa vacina é especialmente recomendada para adolescentes e para quem vai viajar para países onde essas cepas são mais comuns.

    5. Vacina Meningocócica B (opcional na rede privada)

    • Idade: recomendada a partir dos 2 meses.
    • Protege contra: o sorogrupo B, cada vez mais prevalente em surtos no Brasil e no mundo.
    • O esquema de doses varia de acordo com a idade de início da vacinação.

    Adolescentes: meningite quando vacinar?

    Muita gente pensa que a vacinação contra meningite termina na infância, mas isso é um erro perigoso. A adolescência é outro momento crítico para atualização do calendário vacinal.

    O Ministério da Saúde recomenda a dose única da vacina meningocócica ACWY aos 11 ou 12 anos. Essa proteção é fundamental, já que os adolescentes estão mais expostos a ambientes coletivos (escolas, transporte público, eventos), onde o risco de transmissão aumenta.

    Além disso, a vacina meningocócica B, disponível na rede privada, também é recomendada para adolescentes — especialmente se frequentam universidades, internatos ou vão estudar no exterior.

    Adultos devem se vacinar contra a meningite?

    Sim! Entender meningite quando vacinar também envolve o público adulto, especialmente em situações específicas:

    • Profissionais de saúde, especialmente os que trabalham com pediatria, pronto-socorros ou unidades de terapia intensiva.
    • Pessoas com imunodeficiência, como transplantados, portadores de HIV ou pacientes em quimioterapia.
    • Viajantes internacionais, principalmente para países com surtos recentes de meningite ou onde há exigência do certificado internacional de vacinação contra meningite (como a Arábia Saudita, para o Hajj).

    Nesses casos, o médico pode recomendar a vacinação com a meningocócica ACWY e B, além da pneumocócica conjugada.

    Meningite quando vacinar: calendário em resumo

    Para facilitar a visualização, aqui está um resumo prático com base nas vacinas disponíveis:

    Faixa etáriaVacinas principaisProteção contraDisponível no SUS
    2 a 6 mesesPentavalente, Pn10, Meningo CHib, pneumococo, meningococo CSim
    12 mesesReforço Meningo C, Pn10Sorogrupo C, pneumococoSim
    AdolescentesMeningo ACWYSorogrupos A, C, W e YSim (11-12 anos)
    Rede privadaMeningo B, Meningo ACWY (extra), Pneumo 13VSorogrupos B, A, C, W, Y e pneumococoNão

    Por que seguir o calendário é tão importante?

    Saber meningite quando vacinar é essencial porque a doença pode evoluir em poucas horas. A criança pode estar brincando pela manhã e, no final do dia, apresentar sintomas graves. A velocidade e a gravidade da meningite bacteriana não permitem “esperar para ver”.

    Além disso, a meningite é altamente contagiosa, podendo ser transmitida por gotículas de saliva, espirros, tosse ou compartilhamento de objetos. 

    Ao vacinar uma criança, você não só protege sua vida, mas ajuda a evitar a propagação da doença — protegendo também quem ainda não pode ser vacinado, como recém-nascidos.

    E se a vacina estiver atrasada?

    Se o seu filho ou você perdeu alguma dose, não se preocupe: é possível atualizar o calendário. O ideal é procurar uma unidade de saúde ou pediatra o quanto antes. Melhor vacinar com atraso do que não vacinar!

    A resposta à pergunta meningite quando vacinar é: sempre no momento recomendado, mas, se isso não for possível, vacine assim que tiver a oportunidade. A proteção continua sendo eficaz.

    Conclusão: meningite quando vacinar é uma questão de vida

    A meningite é uma ameaça real — mas que pode ser evitada com algo simples e acessível: a vacinação. 

    Entender a meningite quando vacinar é o primeiro passo para manter a saúde em dia e prevenir tragédias que, infelizmente, ainda acontecem por falta de informação ou descuido com o calendário vacinal.

    Manter a caderneta em dia, conversar com o pediatra e buscar as vacinas disponíveis, inclusive na rede privada quando possível, é uma decisão responsável e amorosa. Vacinas salvam vidas — e no caso da meningite, elas são a nossa melhor arma.

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    Vacina dTpa: para que serve e por que é tão Importante na prevenção de doenças?

    A vacina dTpa para que serve? Essa é uma dúvida comum entre muitas pessoas que se deparam com o nome técnico dessa vacina durante a gestação, em campanhas de vacinação ou ao iniciar o calendário vacinal das crianças. 

    Embora o nome pareça complicado, a verdade é que a vacina dTpa tem uma função essencial: proteger contra três doenças graves — difteria, tétano e coqueluche.

    Neste post, vamos explicar em detalhes para que serve a vacina dTpa, quem deve tomá-la, como ela funciona, quais são os possíveis efeitos colaterais e por que ela é considerada uma das vacinas mais importantes para a saúde pública.

    O que é a vacina dTpa?

    Antes de entender vacina dTpa para que serve, é importante saber o que significa essa sigla. A dTpa é uma vacina tríplice acelular, composta por antígenos purificados que protegem contra:

    • dDifteria: uma infecção bacteriana grave que pode causar inflamação na garganta, dificuldade de respirar e, em casos graves, afetar o coração e o sistema nervoso.
    • TTétano: doença causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani, que entra no corpo por ferimentos e pode causar rigidez muscular intensa, espasmos e até a morte.
    • PCoqueluche (Pertussis): doença respiratória altamente contagiosa que provoca uma tosse intensa e prolongada, especialmente perigosa para bebês.

    A letra “a” significa que é uma versão “acelular” da vacina, ou seja, contém apenas partes dos microrganismos causadores da doença, o que reduz os efeitos colaterais em comparação com versões anteriores da vacina.

    Vacina dTpa para que serve na prática?

    A vacina dTpa para que serve pode ser respondida de forma simples: ela protege contra três infecções potencialmente letais e ajuda a reduzir a disseminação dessas doenças na comunidade. Mas além disso, a aplicação da vacina em diferentes fases da vida tem objetivos específicos, como veremos a seguir.

    1. Proteção de bebês através da vacinação da gestante

    Uma das aplicações mais importantes da vacina dTpa para que serve está relacionada à proteção de recém-nascidos. Bebês com menos de dois meses ainda não iniciaram seu esquema vacinal e estão vulneráveis à coqueluche, que pode causar complicações graves e até levar à morte.

    Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação da vacina dTpa em gestantes entre a 27ª e a 36ª semana de gestação. A vacinação da mãe estimula a produção de anticorpos, que são transferidos para o bebê ainda no útero, garantindo proteção nos primeiros meses de vida.

    2. Reforço em adultos e profissionais de saúde

    Outra forma de entender vacina dTpa para que serve é reconhecer seu papel como reforço para adultos que já receberam a vacina na infância. A imunidade contra difteria, tétano e coqueluche pode diminuir com o tempo. Por isso, recomenda-se um reforço a cada 10 anos — e em especial para profissionais de saúde, cuidadores e pessoas que convivem com bebês.

    Além disso, em casos de ferimentos com objetos enferrujados ou cortes profundos, os médicos podem indicar o reforço com a dTpa ou dT, conforme o histórico vacinal do paciente.

    Vacina dTpa no calendário vacinal infantil

    É comum confundir a dTpa com a vacina DTP, que faz parte do calendário infantil. A vacina dTpa para que serve também se aplica a crianças, principalmente na forma de reforço da imunização.

    Enquanto a DTP (tríplice bacteriana) é aplicada em crianças aos 2, 4 e 6 meses, com reforços posteriores, a dTpa é indicada em algumas situações especiais, como:

    • Reações adversas à DTP, já que a dTpa tem menos efeitos colaterais.
    • Reforço da imunização em crianças mais velhas ou adolescentes que não completaram o esquema vacinal.

    Vacina dTpa para que serve na prevenção de surtos?

    A coqueluche ainda é uma doença que circula no Brasil, especialmente em surtos localizados. Quando adultos e adolescentes não são vacinados, tornam-se potenciais transmissores da bactéria para bebês e pessoas com sistema imunológico comprometido.

    Portanto, além da proteção individual, entender vacina dTpa para que serve também passa pelo papel dessa vacina na proteção coletiva. Manter a cobertura vacinal alta evita o ressurgimento de doenças já controladas e protege os mais vulneráveis.

    Possíveis reações e efeitos colaterais

    Como qualquer imunizante, a vacina dTpa pode causar reações leves, que costumam durar pouco tempo e desaparecer espontaneamente. Entre as mais comuns, destacam-se:

    • Dor, vermelhidão ou inchaço no local da aplicação;
    • Febre leve;
    • Mal-estar passageiro;
    • Dor de cabeça ou dores musculares.

    Essas reações são um sinal de que o organismo está respondendo à vacina. Reações mais graves são extremamente raras. Ainda assim, é importante informar o profissional de saúde sobre qualquer histórico de alergias ou efeitos adversos anteriores a vacinas.

    Quem não deve tomar a vacina dTpa?

    Embora a vacina dTpa para que serve seja clara e seus benefícios evidentes, existem algumas contraindicações. A vacina não é indicada para:

    • Pessoas com histórico de reação alérgica grave a algum componente da vacina;
    • Indivíduos que tiveram encefalopatia (alterações neurológicas) após dose anterior de vacina contendo componente pertussis (coqueluche).

    Nesses casos, a recomendação médica poderá adaptar o tipo de vacina ou recomendar outras formas de prevenção.

    Onde tomar a vacina dTpa?

    A vacina dTpa para que serve não adianta muito se as pessoas não souberem onde e como recebê-la. A vacina está disponível:

    • Na rede pública de saúde, para gestantes e profissionais de saúde;
    • Na rede privada, para qualquer pessoa que precise ou deseje se vacinar, incluindo adolescentes e adultos.

    Se você tem dúvidas sobre seu histórico vacinal ou se precisa tomar a dTpa, o ideal é procurar uma unidade de saúde ou conversar com um médico.

    Conclusão: vacina dTpa para que serve e por que você deve considerá-la

    A vacina dTpa para que serve vai muito além de uma simples injeção preventiva. Ela representa uma das ferramentas mais eficazes da medicina moderna para proteger contra doenças que, mesmo com o avanço da tecnologia, continuam sendo perigosas — como o tétano, a coqueluche e a difteria.

    Seja você gestante, profissional de saúde, pai, mãe ou apenas alguém que se preocupa com sua saúde e a dos outros, é fundamental estar com a vacinação em dia. A vacina dTpa para que serve deve ser entendida como um investimento em saúde, segurança e responsabilidade social.

    Ao se vacinar, você se protege — e protege os outros. Vacinas salvam vidas. E a vacina dTpa é um dos grandes exemplos disso.

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    Reação da vacina da gripe: o que esperar após a imunização?

    Com a chegada das campanhas de vacinação contra a gripe, muitas pessoas têm dúvidas e receios quanto aos efeitos colaterais que podem surgir após tomar a vacina. Afinal, quem nunca ouviu alguém dizer que “ficou gripado depois da vacina”?

    Mas será que isso é verdade? A vacina da gripe pode causar a doença? Quais são as reações mais comuns, quando elas ocorrem, e como saber se é algo normal ou se é necessário procurar um médico?

    Neste post, vamos esclarecer as principais reações da vacina da gripe, desmistificar os medos mais frequentes e explicar por que os benefícios da vacinação superam — e muito — os possíveis efeitos colaterais.

    O que é a vacina da gripe?

    A vacina da gripe, também chamada de vacina contra o vírus influenza, é aplicada anualmente e tem como objetivo proteger contra os principais tipos de vírus da gripe que circulam no país naquele ano.

    Existem diferentes tipos de vacina, sendo as mais comuns:

    • Vacina trivalente (SUS): protege contra três cepas do vírus (dois tipos de influenza A e um tipo de influenza B).
    • Vacina quadrivalente (rede privada): protege contra quatro cepas (dois tipos de A e dois de B), oferecendo uma cobertura um pouco mais ampla.

    A composição da vacina muda todos os anos, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), com base na vigilância global dos vírus circulantes.

    A vacina da gripe pode causar gripe?

    Não. A vacina da gripe não causa gripe.

    Esse é um dos maiores mitos sobre a vacina. A vacina contra a gripe é feita com vírus inativados (mortos) ou fragmentos do vírus, o que significa que ela não é capaz de causar a doença.

    O que pode ocorrer — e gera confusão — são:

    • Reações leves do organismo à vacina, como febre ou mal-estar.
    • Coincidência de a pessoa já estar incubando um outro vírus respiratório (como rinovírus ou outros vírus respiratórios) no momento da vacinação.
    • Demora no início da proteção (o corpo leva cerca de 2 a 3 semanas para desenvolver anticorpos).

    Quais são as reações mais comuns da vacina da gripe?

    A maioria das pessoas não sente nenhuma reação após a vacinação. Quando elas ocorrem, geralmente são leves, passageiras e autolimitadas, ou seja, somem sozinhas.

    As reações mais comuns incluem:

    1. Dor no local da aplicação

    • Sensação de dor, vermelhidão ou inchaço no braço onde a vacina foi aplicada.
    • O desconforto costuma durar entre 24 a 48 horas.
    • Pode ser aliviado com compressas frias ou analgésicos simples (se necessário).

    2. Mal-estar geral

    • Sensação de corpo cansado ou indisposição leve.
    • Pode estar acompanhada de dor de cabeça ou fadiga leve.

    3. Febre baixa

    • Em algumas pessoas, especialmente crianças pequenas, pode haver febre leve (até 38°C), que dura 1 ou 2 dias.

    4. Dores musculares

    • Algumas pessoas relatam sensação de dor no corpo, especialmente em quem já tem sensibilidade ao sistema imunológico.

    Essas reações são sinais de que o organismo está respondendo à vacina, produzindo os anticorpos necessários para se proteger contra o vírus.

    Reações menos comuns (mas possíveis)

    Embora raras, algumas pessoas podem apresentar reações um pouco mais intensas. Estas são menos frequentes, mas podem ocorrer:

    • Febre alta
    • Calafrios
    • Náuseas
    • Vômitos
    • Tontura

    Nesses casos, é importante observar a intensidade e a duração dos sintomas. Se persistirem por mais de 48 horas ou forem muito incômodos, o ideal é buscar orientação médica.

    Reações alérgicas e eventos adversos graves

    Reações graves à vacina da gripe são extremamente raras, mas, como qualquer medicamento ou vacina, podem acontecer. Entre elas:

    1. Reação alérgica grave (anafilaxia)

    • Inchaço no rosto ou garganta
    • Dificuldade para respirar
    • Coceira generalizada
    • Queda de pressão

    Essa reação costuma ocorrer poucos minutos após a aplicação, o que justifica o motivo de muitas unidades de saúde recomendarem que a pessoa permaneça no local por 15 a 30 minutos após a vacinação.

    Pessoas com alergia grave a ovo (já que alguns tipos de vacina são produzidos em culturas com proteína do ovo) devem informar ao profissional de saúde antes de serem vacinadas.


    Quem deve se vacinar?

    A vacinação contra a gripe é recomendada anualmente para toda a população, mas o Ministério da Saúde dá prioridade a grupos mais vulneráveis, como:

    • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
    • Idosos (60 anos ou mais)
    • Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
    • Trabalhadores da saúde
    • Professores
    • Pessoas com comorbidades (diabetes, doenças cardíacas, pulmonares etc.)
    • Indígenas
    • Pessoas privadas de liberdade

    A gripe pode ser grave e até fatal em pessoas desses grupos, por isso a vacinação é essencial.

    Quando procurar um médico após a vacina?

    Na grande maioria dos casos, nenhuma reação exige atendimento médico. No entanto, é importante procurar um profissional de saúde se você ou alguém próximo apresentar:

    • Febre persistente por mais de 3 dias
    • Dificuldade para respirar
    • Confusão mental ou convulsões (em crianças)
    • Sinais de reação alérgica imediata
    • Dor intensa ou inchaço que não melhora com o tempo

    Essas situações são raras, mas o monitoramento é importante, especialmente nas primeiras 24 a 48 horas após a aplicação.

    Dicas para reduzir o desconforto após a vacina

    Se você costuma ter reações leves ou quer evitar desconfortos, aqui vão algumas sugestões simples:

    • Hidrate-se bem antes e depois da vacinação.
    • Evite esforços físicos intensos no dia da aplicação.
    • Alimente-se normalmente.
    • Use o braço oposto ao dominante para tomar a vacina (se possível), pois ele tende a ser menos utilizado e menos dolorido.
    • Se houver dor local, aplique uma compressa fria.

    Por que a vacinação continua sendo tão importante?

    A gripe não é uma doença simples. Em pessoas saudáveis, pode causar febre, cansaço intenso, dores no corpo e afastamento das atividades por vários dias. Em grupos de risco, pode levar a complicações como:

    • Pneumonia
    • Agravamento de doenças crônicas (diabetes, asma, cardiopatias)
    • Hospitalizações
    • Óbito

    A vacinação reduz drasticamente a probabilidade de desenvolver formas graves da gripe, mesmo que a pessoa ainda possa ser infectada.

    Além disso, ao se vacinar, você ajuda a proteger quem está ao seu redor, contribuindo para a chamada imunidade coletiva.

    A vacina da gripe é segura, eficaz e salva vidas. As reações são, na maioria das vezes, leves e passageiras, como dor no braço ou mal-estar leve. Esses efeitos são normais e indicam que seu sistema imunológico está trabalhando.

    Não deixe que o medo de reações leves impeça você de se proteger contra uma doença que pode ser grave, especialmente para os mais vulneráveis. Vacinar-se é um ato de cuidado consigo mesmo e com a sociedade.

    Então, na próxima campanha de vacinação, não hesite: procure a unidade de saúde mais próxima, leve sua caderneta de vacinação e fique protegido contra a gripe!

    Para que serve a vacina HPV? Proteção contra o câncer

    A vacina contra o HPV é uma das principais inovações da medicina preventiva nos últimos anos. Indicada para adolescentes, jovens e até alguns adultos, ela é uma poderosa ferramenta de prevenção contra o câncer

    Mesmo assim, ainda há muita desinformação e dúvidas sobre seu uso, eficácia e segurança.

    Neste post, você vai entender o que é, para que serve a vacina HPV, quem deve tomá-la, quais doenças ela previne, e por que ela é essencial para a saúde pública e individual, especialmente de meninas e meninos antes do início da vida sexual.

    O que é o HPV?

    HPV é a sigla para Papilomavírus Humano, um grupo com mais de 200 tipos de vírus que infectam a pele e as mucosas. A infecção pelo HPV é considerada a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum no mundo.

    A maioria das pessoas entra em contato com o vírus em algum momento da vida, especialmente nos primeiros anos de vida sexual ativa. Em grande parte dos casos, o sistema imunológico elimina o vírus naturalmente, sem causar sintomas.

    No entanto, alguns tipos de HPV são oncogênicos, ou seja, podem causar câncer, principalmente:

    • Câncer de colo do útero (cervical)
    • Câncer de vulva e vagina
    • Câncer de pênis
    • Câncer anal
    • Câncer de orofaringe (garganta, boca, laringe)

    Outros tipos não causam câncer, mas são responsáveis por verrugas genitais, que são incômodas, de difícil tratamento e de fácil transmissão.

    Para que serve a vacina HPV?

    A vacina contra o HPV tem como principal objetivo prevenir infecções causadas pelos tipos mais perigosos do vírus, especialmente os que causam câncer.

    Ela não trata infecções já existentes, mas sim impede que a pessoa se infecte ou desenvolva doenças associadas ao HPV no futuro.

    Tipos de HPV cobertos pelas vacinas:

    Existem dois tipos principais de vacinas contra o HPV:

    • Bivalente (Cervarix): Protege contra os tipos 16 e 18 – responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero.
    • Quadrivalente (Gardasil): Protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 – prevenindo tanto o câncer quanto as verrugas genitais.
    • Nonavalente (Gardasil 9): Protege contra nove tipos de HPV, oferecendo proteção mais ampla. Ainda não disponível na rede pública no Brasil, mas autorizada para uso em alguns países.

    No Brasil, o SUS disponibiliza a vacina quadrivalente, que já oferece ampla proteção contra os tipos mais comuns e perigosos do HPV.

    Quais doenças a vacina HPV previne?

    A vacina HPV é capaz de prevenir:

    • Câncer do colo do útero (o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres brasileiras)
    • Câncer de vulva e vagina
    • Câncer anal
    • Câncer de pênis
    • Câncer de orofaringe
    • Verrugas genitais (condilomas)

    Ou seja, não é uma vacina apenas para mulheres. Homens também se beneficiam diretamente da vacinação, tanto pela prevenção do câncer quanto pela proteção contra verrugas e a redução da transmissão do vírus.

    Quem deve tomar a vacina HPV?

    Pelo SUS (Sistema Único de Saúde – Brasil):

    • Meninas e meninos de 9 a 14 anos
    • Pessoas imunossuprimidas de 9 a 45 anos (vivendo com HIV/AIDS, transplantadas ou em tratamento de câncer)
    • Pacientes em tratamento para lesões causadas pelo HPV

    Na rede privada:

    • Pode ser administrada para pessoas de até 45 anos (em alguns países, até 55 anos), com prescrição médica.

    O ideal é que a vacinação ocorra antes do início da vida sexual, pois a eficácia é maior quando a pessoa ainda não teve contato com o vírus.

    Esquema de vacinação

    O número de doses varia conforme a idade e o estado de saúde:

    • 2 doses para crianças e adolescentes saudáveis entre 9 e 14 anos (intervalo de 6 meses).
    • 3 doses para imunossuprimidos ou pessoas com mais de 15 anos (intervalo de 0, 2 e 6 meses).

    A proteção se inicia algumas semanas após a segunda dose e é duradoura, com estudos mostrando eficácia por mais de 10 anos.

    A vacina HPV é segura?

    Sim. A vacina contra o HPV é segura e amplamente estudada. Desde que começou a ser aplicada, mais de 300 milhões de doses já foram administradas no mundo.

    Os efeitos colaterais são, em sua maioria, leves e passageiros, como:

    • Dor ou inchaço no local da aplicação
    • Febre baixa
    • Mal-estar leve

    Reações graves são extremamente raras. As vacinas passaram por rigorosos testes antes de serem aprovadas e são monitoradas continuamente pelas agências de saúde.

    Por que algumas pessoas têm medo ou recusam a vacina?

    A vacina HPV, infelizmente, sofre com mitos e desinformação, o que contribui para baixas taxas de cobertura vacinal.

    Alguns dos equívocos mais comuns incluem:

    • “A vacina incentiva a vida sexual precoce” → FALSO: Diversos estudos mostram que a vacinação não altera o comportamento sexual.
    • “A vacina causa infertilidade” → FALSO: Não há nenhuma evidência científica que relacione a vacina a problemas de fertilidade.
    • “Meu filho é menino, não precisa” → FALSO: Meninos também podem ter câncer causado pelo HPV e transmiti-lo a outras pessoas.

    A vacinação contra o HPV é uma forma de cuidar da saúde no presente e no futuro. É um ato de responsabilidade e amor.

    Vacinar-se é um direito e um dever

    O câncer de colo do útero, por exemplo, é altamente evitável com a vacinação e com o acompanhamento ginecológico adequado (como o exame de Papanicolau). No entanto, ainda mata milhares de mulheres por ano no Brasil.

    Se pudéssemos evitar o câncer com uma simples vacina, por que não faríamos isso?

    Vacinar-se contra o HPV é uma escolha inteligente, segura e baseada na ciência. É também um passo essencial para quebrar o ciclo de transmissão do vírus na sociedade.

    A vacina contra o HPV é uma das ferramentas mais eficazes que temos hoje para prevenir diferentes tipos de câncer e verrugas genitais. Sua aplicação é simples, segura e oferecida gratuitamente pelo SUS para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos.

    Quanto mais cedo a vacina é tomada, maior sua eficácia. Por isso, pais, mães e responsáveis devem ficar atentos ao calendário de vacinação e garantir essa proteção aos seus filhos.

    Além disso, é papel da sociedade como um todo combater a desinformação, apoiar campanhas de vacinação e valorizar a prevenção como um investimento na saúde e no futuro.

    Vacinar-se contra o HPV é mais do que um cuidado individual: é um compromisso com uma geração livre de cânceres evitáveis.

    Tudo o que você precisa saber sobre a vacina BCG

    Quando falamos sobre as primeiras vacinas que uma pessoa recebe na vida, a vacina BCG quase sempre está entre as mais conhecidas. Administrada ainda na maternidade, essa vacina carrega décadas de história no Brasil e no mundo. 

    Mas, afinal, para que serve a vacina BCG? Por que ela é tão importante, mesmo em um tempo em que tantas outras vacinas surgem contra diferentes doenças?

    Neste artigo, vamos explicar de forma clara para que serve a vacina BCG, como ela funciona, quem deve tomar, seus efeitos colaterais, e por que ela continua sendo fundamental na saúde pública, mesmo com as mudanças no cenário global de doenças infecciosas.

    O que é a vacina BCG?

    A sigla BCG significa Bacillus Calmette-Guérin, em homenagem aos pesquisadores franceses Albert Calmette e Camille Guérin, que desenvolveram a vacina em 1921. Ela é feita a partir de uma bactéria viva atenuada (enfraquecida) chamada Mycobacterium bovis, que é similar ao Mycobacterium tuberculosis, causador da tuberculose.

    A vacina não causa a doença, mas estimula o sistema imunológico a se defender caso entre em contato com o verdadeiro agente da tuberculose.

    Vacina bcg para que serve?

    A vacina BCG é usada principalmente para prevenir formas graves de tuberculose, como:

    • Tuberculose miliar (uma forma disseminada da doença, que afeta vários órgãos ao mesmo tempo).
    • Meningite tuberculosa (inflamação das meninges causada pelo bacilo da tuberculose, especialmente grave em crianças pequenas).

    Embora a vacina não impeça totalmente a infecção pulmonar causada pela tuberculose, que é a forma mais comum da doença, ela reduz significativamente o risco de complicações severas e mortes em crianças.

    Qual é a importância da vacina BCG?

    A tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas mais letais do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, a doença persiste em países em desenvolvimento — incluindo o Brasil — devido a fatores como:

    • Desigualdade social.
    • Falta de acesso a serviços de saúde.
    • Más condições de moradia e saneamento.
    • Infecções associadas, como HIV.

    A vacina BCG, por ser de baixo custo e fácil aplicação, continua sendo essencial para a prevenção, principalmente em recém-nascidos e crianças pequenas, que estão mais vulneráveis às formas graves da doença.

    Quem deve tomar a vacina BCG?

    Recomendações do Ministério da Saúde (Brasil):

    • Todos os recém-nascidos, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.
    • Caso não tenha sido aplicada ao nascer, pode ser administrada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.
    • Crianças maiores e adultos não são vacinados rotineiramente, a não ser em situações específicas de risco, como profissionais de saúde ou pessoas que convivem com pacientes com tuberculose ativa.

    Importante:

    A vacinação não é repetida. Uma única dose é considerada suficiente para a proteção. Antigamente, era comum revacinar, mas hoje sabe-se que a segunda dose não traz benefício adicional.

    Como é a aplicação da vacina?

    A vacina BCG é aplicada de forma intradérmica, ou seja, na pele do braço direito, de forma superficial. Isso é feito por um profissional de saúde capacitado, normalmente em maternidades ou unidades básicas de saúde.

    Após a aplicação:

    • Surge uma pequena pápula (elevação da pele).
    • Com o tempo, pode formar uma feridinha que se transforma em uma cicatriz característica da vacina.
    • Essa cicatriz não deve ser motivo de preocupação — é esperada e indica que a vacina foi eficazmente administrada.

    Efeitos colaterais da vacina BCG

    De maneira geral, a BCG é muito segura. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:

    • Vermelhidão e inchaço no local da aplicação.
    • Formação de uma úlcera pequena, que cicatriza espontaneamente em algumas semanas.
    • Formação de linfonodos (ínguas) axilares, que desaparecem sozinhos na maioria dos casos.

    Em raríssimos casos, podem ocorrer reações adversas graves, como infecção no local da aplicação, abscesso ou disseminação da bactéria (especialmente em imunossuprimidos). Por isso, é importante respeitar as contraindicações.

    Quem não deve tomar a vacina BCG?

    Apesar de ser segura, existem situações em que a BCG não deve ser aplicada:

    • Recém-nascidos com peso inferior a 2 kg: a vacinação é adiada até que atinjam peso adequado.
    • Pessoas com imunodeficiência, incluindo:
      • Pacientes com HIV sintomático.
      • Uso de medicamentos imunossupressores (como quimioterapia ou corticoides em altas doses).
    • Crianças com doenças de pele graves no local de aplicação.
    • Recém-nascidos de mães HIV-positivas devem ser avaliados individualmente, pois podem ter maior risco de efeitos adversos.

    A vacina BCG ainda é necessária hoje em dia?

    Essa é uma pergunta comum, especialmente entre pais preocupados com a quantidade de vacinas aplicadas logo após o nascimento. A resposta é sim — a vacina BCG ainda é extremamente necessária, principalmente no Brasil e em outros países com alta prevalência de tuberculose.

    Mesmo com avanços no tratamento e controle da doença, o Brasil ainda registra dezenas de milhares de casos de tuberculose por ano

    Além disso, a BCG tem um papel importante na redução da mortalidade infantil por doenças infecciosas graves.

    Em países onde a tuberculose foi praticamente erradicada, como os Estados Unidos e alguns países da Europa, a vacinação com BCG não é mais obrigatória. Porém, no Brasil, ela continua fazendo parte do Calendário Nacional de Vacinação.

    Curiosidades sobre a vacina BCG

    • A cicatriz deixada pela BCG é tão característica que já foi usada em estudos para estimar cobertura vacinal em populações.
    • O Brasil é um dos países que produz a vacina BCG, por meio da Fundação Ataulpho de Paiva (Fiocruz).
    • A vacina BCG também tem sido estudada por possíveis efeitos protetores contra outras doenças, como hanseníase, infecções respiratórias e até COVID-19 (embora ainda sem evidência conclusiva).

    A vacina BCG é um dos pilares da saúde pública infantil no Brasil. Sua principal função é proteger as crianças contra formas graves de tuberculose, como meningite e tuberculose miliar, que podem ser fatais.

    Apesar de ser uma vacina centenária, ela continua sendo extremamente relevante, especialmente em países onde a tuberculose ainda é um problema de saúde pública. Aplicada logo nos primeiros dias de vida, a BCG oferece uma proteção fundamental e duradoura.

    Se você é pai ou mãe, ou está esperando um bebê, lembre-se: a BCG é uma das primeiras defesas que seu filho terá contra doenças graves. Converse com o pediatra, verifique o Cartão de Vacinação e garanta essa proteção desde o início da vida.

    Vacina Pneumocócica 23

    O Pneumococo, também conhecido como Streptococcus pneumoniae, é uma bactéria que pode causar diversas infecções em humanos. Ela é uma das principais causas de infecções respiratórias, como pneumonia, sinusite, otite média e bronquite, bem como de infecções mais graves, como meningite e bacteremia (infecção no sangue).

    O Pneumococo é uma das principais bactérias responsáveis por infecções respiratórias em crianças e adultos, particularmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Existem muitos sorotipos diferentes dessa bactéria, com algumas variações na composição da cápsula que a envolve, e isso pode influenciar a gravidade das infecções que ela causa.

    A prevenção contra infecções por Pneumococo é possível através da VACINAÇÃO. Vacinas pneumocócicas conjugadas estão disponíveis e são frequentemente administradas a crianças e adultos mais velhos para reduzir o risco de infecções. É importante consultar um médico ou profissional de saúde para obter informações específicas sobre vacinação e prevenção contra infecções por Pneumococo, pois as recomendações podem variar de acordo com a idade e condições de saúde individual.

     O que você precisa saber sobre a vacina Pneumocócica 23

     A vacina Pneumocócica 23 (também conhecida como VPP23 ou VPC23) é uma vacina inativada que protege contra certas cepas da bactéria Streptococcus pneumoniae, também chamada de pneumococo. Esta vacina é formulada para ajudar a prevenir infecções causadas por esse tipo de bactéria, que podem levar a condições graves como pneumonia, meningite, bacteremia (infecção no sangue) e infecções do ouvido médio.

    Quem pode tomar a vacina Pneumocócica 23

     A vacina Pneumocócica 23 é recomendada para os seguintes grupos de pessoas:

    Idosos: A vacina é frequentemente recomendada para adultos com 60 anos de idade ou mais.

    Pessoas com condições médicas crônicas: Indivíduos com idade acima de 02 anos que tenham condições médicas crônicas, como diabetes, doença cardíaca, doença pulmonar crônica, doença hepática, doença renal ou outras condições que comprometam o sistema imunológico, podem receber a vacina.
    É essencial consultar um profissional de saúde para determinar se a vacina é apropriada e qual é o cronograma recomendado com base na idade e no estado de saúde da pessoa.

    Além disso, a administração da vacina pode incluir doses de reforço em alguns casos, dependendo da situação e da recomendação médica.

    Onde tomar vacina Pneumocócica 23

    A vacina Pneumocócicas 23 está disponível na rede pública nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a partir de 2 anos de idade com condições médicas especiais propensas a ter doença grave causada pelo pneumococo. Para acessar essa vacina na rede particular de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer às duas unidades da Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

    Esquemas de doses:

    Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13 ou VPC15. O ideal é iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10, VPC13 ou VPC15) e aplicar uma dose da VPP23 seis a 12 meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.

    Contraindicações da Vacina Pneumo 23

    A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é geralmente segura e bem tolerada, e a maioria das pessoas pode recebê-la sem problemas significativos. No entanto, existem algumas situações em que a vacina Pneumocócica 23 pode ser contraindicada ou adiada. As contraindicações e precauções comuns incluem:

    1. Alergia Severa: Se uma pessoa teve uma reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina Pneumocócica 23 ou a um de seus componentes, a administração subsequente da vacina é contraindicada.
    2. Estado de Saúde Atual: Em algumas situações, como durante uma infecção aguda com febre, os médicos podem adiar a vacinação até que a pessoa se recupere para evitar confundir os sintomas da infecção com possíveis efeitos colaterais da vacina.
    3. Gravidez: A segurança da vacina Pneumocócica 23 durante a gravidez não é completamente estabelecida. Geralmente, é administrada apenas a mulheres grávidas que têm um alto risco de infecção pneumocócica. A decisão de administrar a vacina durante a gravidez deve ser cuidadosamente considerada pelo médico.
    4. Crianças com menos de 2 anos de idade: A vacina Pneumocócica 23 é geralmente administrada a partir dos 2 anos de idade e mais tarde. Crianças com menos de 2 anos podem receber a vacina pneumocócica conjugada (Pneumocócica 13 ou 15) em vez disso.

    Reações da Vacina Pneumo 23

     A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é geralmente segura, mas como qualquer vacina, pode causar reações adversas em algumas pessoas. As reações mais comuns da vacina Pneumo 23 incluem:

    • Dor e Inchaço no Local da Injeção: Muitas pessoas experimentam dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, que são reações locais comuns após a vacinação. Essas reações costumam ser leves e temporárias.
    • Febre Leve: Algumas pessoas podem apresentar uma febre leve após a vacinação, mas geralmente é de curta duração e de baixa intensidade.
    • Fadiga: Sentir-se cansado ou com falta de energia por um curto período de tempo após a vacinação é uma reação comum.
    • Dores Musculares ou Articulares: Algumas pessoas relatam dores musculares ou articulares leves após a vacinação.
    • Dor de Cabeça: A vacina pode causar dor de cabeça em algumas pessoas, mas geralmente é de intensidade leve a moderada.
    • Calafrios ou Mal-estar: Alguns indivíduos podem experimentar calafrios ou uma sensação geral de mal-estar após a vacinação.

    É importante notar que essas reações costumam ser leves e de curta duração. Elas geralmente começam dentro de um dia após a vacinação e desaparecem por conta própria em poucos dias.

    Reações graves a esta vacina são extremamente raras. No entanto, é essencial buscar atendimento médico imediatamente se você experimentar sintomas de uma reação alérgica grave, como inchaço do rosto ou garganta, dificuldade para respirar, urticária generalizada, ritmo cardíaco acelerado, ou quaisquer outros sintomas graves após a vacinação.

    Lembre-se de que os benefícios da vacina Pneumocócica 23 em termos de proteção contra infecções pneumocócicas superam os riscos de reações adversas em pessoas elegíveis para a vacinação. Se você tiver preocupações sobre a vacina ou experienciar reações incomuns, é aconselhável discutir com o seu médico ou profissional de saúde. Eles podem fornecer orientações específicas com base na sua situação de saúde.

    Composição da Vacina Pneumo 23

    A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é formulada para proteger contra 23 sorotipos de Streptococcus pneumoniae, a bactéria causadora de infecções pneumocócicas. A composição da vacina Pneumo 23 pode variar de acordo com o fabricante, mas, em geral, a vacina contém fragmentos dos polissacarídeos (açúcares complexos) das cápsulas desses 23 sorotipos de pneumococo.

    Os polissacarídeos das cápsulas são a parte da bactéria que o sistema imunológico reconhece e combate. Ao introduzir fragmentos desses polissacarídeos na forma de uma vacina, o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos específicos para combater as cepas de pneumococo incluídas na vacina. Isso ajuda a prevenir infecções por essas cepas de pneumococo.

    As cepas de pneumococo incluídas na vacina Pneumo 23 são selecionadas com base na sua prevalência e na gravidade das infecções que podem causar. No entanto, é importante notar que existem muitos outros sorotipos de pneumococo que não estão cobertos pela vacina.

    Além dos polissacarídeos, a vacina pode conter ingredientes adicionais, como estabilizadores, preservativos e outros componentes que garantem a integridade e a eficácia da vacina. A composição exata pode variar de um fabricante para outro.

    Como as formulações e os componentes podem variar, é importante que você verifique a bula ou informações fornecidas pelo fabricante específico da vacina Pneumocócica 23 que está sendo utilizada, ou consulte um profissional de saúde para obter informações detalhadas sobre a composição da vacina em questão.

    Aqui estão algumas informações importantes sobre a vacina Pneumocócica 23:

    1. Quais cepas são cobertas: A vacina Pneumocócica 23 fornece proteção contra 23 tipos diferentes de pneumococos. Esses tipos são responsáveis por muitas infecções pneumocócicas, mas não cobrem todos os tipos existentes.
    2. Indicações: A vacina é frequentemente recomendada para grupos de alto risco, como idosos, crianças com certas condições de saúde, pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos e indivíduos com certas doenças crônicas. Ela também pode ser administrada a adultos mais jovens com condições médicas específicas.
    3. Administração: A vacina Pneumocócica 23 é geralmente administrada por injeção, normalmente no músculo do braço. A frequência das doses e a idade em que é administrada podem variar com base nas diretrizes de saúde locais e nas necessidades individuais.
    4. Eficácia: A eficácia da vacina Pneumocócica 23 pode variar dependendo da idade e do estado de saúde do paciente. Ela fornece uma boa proteção contra infecções pneumocócicas, mas não é 100% eficaz.
    5. Efeitos colaterais: Como qualquer vacina, a Pneumocócica 23 pode causar efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, febre leve e mal-estar. Efeitos colaterais mais graves são muito raros.
    6. Proteção a longo prazo: A duração da proteção da vacina pode variar de pessoa para pessoa, e, por isso, doses de reforço podem ser recomendadas em alguns casos.
    7. Consulte um profissional de saúde: As diretrizes de vacinação e a recomendação para receber a vacina Pneumocócica 23 podem variar de acordo com a idade e o estado de saúde individual. Portanto, é importante discutir com um profissional de saúde para determinar se você ou seus entes queridos devem receber essa vacina e qual é o cronograma recomendado.

    Lembrando que as informações sobre vacinas podem mudar com o tempo com base em pesquisas e recomendações de saúde pública. Portanto, é sempre aconselhável buscar orientação de um profissional de saúde atualizado sobre as melhores práticas de imunização.

    Vacina Pneumocócica 15

    O Streptococcus Pneumoniae, também conhecido como pneumococo, é uma bactéria de natureza gram-positiva e encapsulada, apresentando 90 sorotipos distintos com relevância imunológica global na disseminação de doenças pneumocócicas tanto invasivas (como pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) quanto não-invasivas (como sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia).

    A doença pneumocócica pode resultar em infecções graves nos pulmões (pneumonia), no sistema circulatório (bacteremia – disseminação da bactéria pelo sangue / septicemia – infecção generalizada) e nas membranas que envolvem o cérebro (meningite). A bacteremia e a meningite são exemplos de infecções pneumocócicas invasivas, geralmente de grande gravidade, que podem requerer hospitalização ou, em casos extremos, levar à morte.

     A transmissão é realizada por bactérias que se propagam por meio de pequenas partículas de saliva ou secreção mucosa, como acontece quando indivíduos contaminados tossem ou espirram. Aglomeração de pessoas e ambientes fechados também facilitam na disseminação da doença. 

    Crianças menores de 5 anos são os portadores mais comuns. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DP é responsável pela mortalidade de crianças nesta faixa etária e também em adultos com idade acima de 50 anos e imunossuprimidos. Entre as causas de morte por infecção pneumocócica, a pneumonia representa 81% e a meningite 12%.

     A forma de prevenção mais segura e eficiente é através de VACINAÇÃO. O SUS disponibiliza a vacina Pneumocócica 10 para vacinação rotineira em crianças a partir de 6 semanas de idade até antes de completar 5 anos.
    Já na rede particular temos disponíveis as vacinas Pneumocócica 13 e 15.

     O que você precisa saber sobre a vacina Pneumocócica 15

     Vacina Pneumocócica 15 Valente(VPC15) recomendada para imunização ativa na prevenção de meningite e otite média aguda (que acomete o ouvido) causados pelo pneumococo.

    A VPC15 é composta pelos sorotipos de Streptococcus pneumoniae 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F conjugados com a proteína CRM197. Contém também cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 20, água para injetáveis e alumínio (como adjuvante fosfato de alumínio).

     Qual é a diferença entre as vacinas Pneumo 15 e Pneumo 13

    As vacinas Pneumo 13 e Pneumo 15 são vacinas produzidas pela conjugação do polissacarídeo da cápsula do pneumococo com uma proteína. A composição das vacinas possuem a diferença de 2 sorotipos de pneumococos, sendo eles 22F e 33F.

     A vacina pneumocócica conjugada 13-valente, inclui 13 polissacarídios capsulares purificados de S. pneumoniae (1, 3, 4, 5, 6A, 6 B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 23F). Já a vacina pneumocócica conjugada 15-valente, inclui 15 polissacarídios capsulares purificados de S. pneumoniae (1, 3, 4, 5, 6A, 6 B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F, e 33F).

     Quem pode tomar a vacina Pneumocócica 15

    A vacina Pneumocócicas 15 é recomendada para todos a partir de 6 semanas de vida. O esquema vacinal é de acordo com a idade, sendo necessária uma análise da caderneta vacinal para identificar a quantidade de doses que deverá ser realizada.

    A partir de dois anos de idade a dose é dose única.

    Onde tomar vacina Pneumocócica 15

    As vacinas Pneumocócicas 13 e 15 não estão disponíveis na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer às duas unidades da Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

    Contraindicações:

    VPC15 é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina.

    Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

     Reações da Vacina 

    As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 foram: irritabilidade, febre, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite e irritabilidade.

    Entre adultos, pode ocorrer dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia. 

    Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

     Composição da Vacina 

    As substâncias compostas na vacina, são: – açúcares bacterianos de pneumococos dos tipos 1, 3, 4, 5, 6A, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F (2,0 microgramas de cada tipo); – açúcares bacterianos de pneumococos do tipo 6B (4,0 microgramas). Cada açúcar bacteriano está associado a uma proteína transportadora (CRM197). 

    Os açúcares bacterianos e a proteína transportadora não estão vivos e não causam doença. 

    Vacina da HERPES ZOSTER SHINGRIX

    O que é Herpes Zoster?

    Segundo o Ministério da Saúde, o Herpes Zoster ou cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que também causa a catapora. 

    O vírus se mantém em latência durante a vida da pessoa e pode ser reativado a qualquer momento naqueles que se encontram com o sistema imunológico comprometido ou em indivíduos maiores de 60 anos, devido à imunossenescência, que é a queda natural da imunidade pela idade.

     Felizmente a patologia não é tão comum em crianças, inclusive rara em menores de 10 anos. Contudo, é comum encontrarmos crianças com catapora, principalmente no período da primavera. Já aqueles que foram prevenidos através de vacina (Varicela), não desenvolverão Catapora e/ou Herpes Zoster no futuro. 

    Vale citar que, em pacientes que já tiveram catapora porém realizaram a vacina de Herpes Zoster antes da manifestação do mesmo, dificilmente desenvolverão a doença, já que a vacina previne até 90% de eficácia em episódio agudo.

    A Herpes-Zóster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, inclusive, ao óbito.

    Sintomas

    1. Dor: É um sintoma característico e muitas vezes intensa, que pode ser descrita como queimação, formigamento ou pontadas. A dor geralmente precede a erupção cutânea e pode ser severa.
    2. Erupção cutânea: É uma característica distintiva do herpes-zóster. Ela se manifesta como uma série de bolhas vermelhas e cheias de líquido que aparecem em um lado do corpo ou da face, seguindo o curso de um nervo específico.
    3. Coceira: A área afetada pode ficar bastante pruriginosa (com coceira).
    4. Outros sintomas: Outros sintomas associados, como febre, fadiga e mal-estar geral.

    O herpes-zóster geralmente afeta uma área específica do corpo, que é chamada de dermátomo, correspondente ao nervo onde o vírus foi reativado. A erupção cutânea pode ser muito dolorosa e desconfortável. Com o tempo, as bolhas secam e formam crostas, que geralmente desaparecem em algumas semanas. A dor, no entanto, pode persistir por meses ou até anos em alguns casos, mesmo após o desaparecimento da erupção.

    Existem tratamentos antivirais que podem ajudar a aliviar os sintomas e reduzir a gravidade da doença quando administrados precocemente. Se você suspeita que tem herpes-zóster, é importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico e tratamento adequado.

    Lembrando que a vacinação é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o herpes-zóster e suas complicações, portanto, é importante discutir com seu médico a possibilidade de receber a vacina, especialmente se você estiver na faixa etária recomendada.

    O que você precisa saber sobre a vacina da HERPES ZOSTER-SHINGRIX

    Em outubro de 2017, foi autorizada nos Estados Unidos uma nova vacina para o herpes-zóster, a Shingrix© (GSK). Essa vacina é inativada e é composta pela glicoproteína E recombinante, que é um componente crucial do vírus varicela-zóster, em conjunto com o adjuvante AS01. Ela é recomendada para indivíduos com sistema imunológico enfraquecido a partir dos 18 anos de idade e para adultos com 50 anos ou mais. No Brasil, a vacina foi introduzida em junho de 2022 e, até o momento, está disponível apenas em estabelecimentos privados de imunização.

    Quem pode tomar a vacina da HERPES ZOSTER SHINGRIX?

    A vacina Shingrix é altamente recomendada para adultos a partir dos 50 anos de idade. Mesmo se você já teve catapora no passado, a vacina pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver varicela-zóster à medida que envelhece. Especialmente importante para indivíduos com sistema imunológico enfraquecido devido a condições médicas, medicamentos ou tratamentos. Isso inclui pessoas com doenças autoimunes, câncer, HIV/AIDS ou que estejam em tratamento com medicamentos imunossupressores.

    A vacina Shingrix é aprovada para uso em pessoas com mais de 18 anos que tenham sistema imunológico enfraquecido.

    É importante consultar o seu médico ou um profissional de saúde para determinar se a vacina Shingrix é adequada para você, especialmente se estiver dentro de uma das categorias mencionadas. Eles podem avaliar o seu estado de saúde e apropriar-se das recomendações específicas para a sua situação. Lembre-se de que a vacinação é uma medida importante para prevenir o herpes-zóster e suas complicações.

    A vacina Herpes Zoster Shingrix não está disponível na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

    A vacina está disponível nas duas unidades da CLÍNICA IMUNITÁ, e também pode ser realizada no conforto de seu lar através de agendamento prévio pelo telefone (67) 3056-8800 ou via whatsapp (67) 99162-2432.
    A SBIm recomenda que pessoas vacinadas previamente com a vacina HZ atenuada (ZOSTAVAX) recebam a vacina inativada (SHINGRIX), respeitando-se um intervalo mínimo de dois meses.

    Contra indicação da Vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

    A vacina Shingrix (GSK) é geralmente segura e bem tolerada, mas existem algumas situações em que a vacina pode ser contraindicada ou adiada. As principais contraindicações e precauções incluem:

    • Alergia conhecida aos componentes da vacina: Se uma pessoa teve uma reação alérgica grave (anafilaxia) a um componente da vacina Shingrix, a vacinação não é recomendada.
    • Reação alérgica grave após uma dose anterior de Shingrix: Se alguém teve uma reação alérgica grave após receber uma dose anterior da vacina Shingrix, a administração de doses subsequentes deve ser evitada.
    • Alergia grave ao gelatina: A vacina Shingrix contém uma pequena quantidade de gelatina. Pessoas com alergia conhecida grave à gelatina podem precisar evitar essa vacina ou serem monitoradas cuidadosamente se decidirem recebê-la.
    • Gravidez: A vacina Shingrix não é recomendada para mulheres grávidas, a menos que haja uma razão específica para a vacinação. Em geral, a vacinação é adiada até depois do parto, a menos que haja um risco significativo de herpes-zóster durante a gravidez. 
    • Doença aguda grave: Se uma pessoa estiver sofrendo de uma doença aguda grave no momento da programação da vacinação, é aconselhável adiar a vacinação até que a condição melhore.
    • Sistema imunológico enfraquecido: Pessoas com sistemas imunológicos gravemente enfraquecidos, como pacientes com câncer em tratamento, podem não obter o mesmo benefício da vacina Shingrix. No entanto, a decisão de vacinar ou não deve ser discutida com um médico, levando em consideração o risco individual e a saúde geral do paciente.

    Lembre-se de que essas são diretrizes gerais, e a avaliação da elegibilidade para a vacinação com Shingrix deve ser feita por um profissional de saúde com base na história médica e nas circunstâncias individuais de cada pessoa. Portanto, é importante consultar um médico para discutir sua situação específica antes de receber a vacina Shingrix.

    Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

    Reações da Vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

    A vacina Shingrix (GSK) é geralmente segura, mas como qualquer vacina, pode causar algumas reações adversas. A maioria das reações é leve a moderada e desaparece em poucos dias. Algumas das reações mais comuns incluem:

    1. Dor no local da injeção: A dor no local da injeção é uma reação comum e pode ser moderada a intensa em alguns casos.
    2. Vermelhidão e inchaço no local da injeção: A área ao redor do local da injeção pode ficar vermelha, inchada ou quente.
    3. Fadiga: Sentir-se cansado ou fatigado é uma reação comum após a vacinação.
    4. Dor muscular: Algumas pessoas relatam dor nos músculos após a vacinação.
    5. Febre baixa: Uma febre leve é uma reação menos comum, mas pode ocorrer.
    6. Dor de cabeça: Dor de cabeça leve a moderada pode ser uma reação após a vacinação.
    7. Tontura: Algumas pessoas podem sentir tontura após a vacinação.

    Reações mais graves, como alergias graves (anafilaxia), são extremamente raras, mas qualquer reação grave deve ser comunicada a um profissional de saúde imediatamente.

    É importante discutir quaisquer preocupações sobre as reações da vacina com seu médico antes de receber a vacina. Se você tem algum problema de saúde subjacente ou está tomando medicamentos, seu médico pode fornecer orientações específicas com base em sua situação médica individual.

    Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. Você pode aplicar um pano frio no local da injeção para ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Se você sentir febre ou dor, pode tomar um analgésico de venda livre, como paracetamol, conforme orientação do seu médico. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

    Eficácia da vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

    A vacina Shingrix (GSK) é conhecida por ser altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster (zona) e nas complicações associadas a essa doença. Sua eficácia é comprovada em vários estudos clínicos. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a eficácia da vacina Shingrix:

    1. Prevenção do herpes-zóster: A vacina Shingrix é altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster em adultos mais velhos. Em ensaios clínicos, demonstrou uma eficácia média de cerca de 97% na prevenção do herpes-zóster em adultos com 50 anos de idade ou mais.
    2. Redução da dor pós-herpética: Além de prevenir o herpes-zóster, a vacina Shingrix é eficaz na redução da dor pós-herpética (PHN), que é uma complicação dolorosa que pode ocorrer após a infecção por herpes-zóster. A eficácia da vacina na redução da PHN é alta.
    3. Duração da proteção: A vacina Shingrix oferece proteção duradoura. Estudos mostraram que a proteção oferecida pela vacina permanece alta por vários anos após a vacinação.
    4. Eficácia em pessoas com sistema imunológico enfraquecido: A vacina Shingrix também demonstrou ser eficaz em pessoas com sistema imunológico enfraquecido devido a condições médicas ou medicamentos imunossupressores. No entanto, a eficácia pode ser menor em comparação com pessoas com sistema imunológico saudável.
    5. Necessidade de duas doses: A vacina Shingrix é administrada em duas doses, com um intervalo de 2 a 6 meses entre as doses. A proteção completa é geralmente alcançada após a segunda dose.

    É importante lembrar que, como qualquer vacina, a eficácia da vacina Shingrix pode variar de pessoa para pessoa, mas, em geral, é uma vacina altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster e em reduzir as complicações associadas a essa doença. É recomendável que adultos com 50 anos de idade ou mais considerem a vacinação com Shingrix para proteger sua saúde contra o herpes-zóster.

    Referências

    Vírus do herpes-zoster está presente em 95% das pessoas

    https://familia.sbim.org.br/doencas/herpes-zoster

    https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-tecnica-sbim-vacinacao-herpes-zoster-shingrix-080622-v3.pdf

    https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/shingrix-novo-registro

    https://br.gsk.com/media/7559/shingrix.pdf

    Nova vacina contra DENGUE – QDENGA

    A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada dos mosquitos fêmeas de Aedes aegypti infectadas, embora outros mosquitos também possam ser responsáveis pela transmissão em algumas regiões. A doença é endêmica em muitos países tropicais e subtropicais, principalmente países da América do Sul. 

    Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, falta de apetite, mal estar e, em casos mais graves, hemorragias e choque. Em sua forma mais grave, a dengue pode ser fatal e é conhecida como dengue grave ou dengue hemorrágica. É muito importante que ao identificar os primeiros sintomas, procurar orientação médica e realizar o tratamento adequado.

    A infecção da Dengue é causada por quatro sorotipos virais (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), e pode manifestar-se em indivíduos de todas as faixas etárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que a dengue cause anualmente de 100 a 400 milhões de casos de infecção e aproximadamente 20 mil óbitos.

    A prevenção é a chave para combater a dengue e inclui medidas como eliminar criadouros de mosquitos combatendo os focos de acúmulo de água, usar repelentes, roupas protetoras e redes mosqueteiras. Além de todas essas medidas, recentemente foi aprovado pela Anvisa a nova vacina contra a Dengue no Brasil, a Qdenga.

     O que você precisa saber sobre a vacina

    A vacina QDenga® atenuada tetravalente é recomendada para a prevenção de infecções causadas pelas quatros cepas do vírus da Dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), a vacina estimula as defesas naturais do corpo (sistema imunológico), assim ajudando na proteção contra os vírus que causam a dengue. A administração deve ser realizada via subcutânea na quantidade de 0,5 ml, seguindo um cronograma de duas doses com intervalo de 90 dias entre elas.  

    Quem pode tomar a vacina da Dengue?

     Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante é indicado para pessoas com idades entre 4 e 60 anos, independentemente de serem soronegativas e soropositivas.

    O CDC recomenda para pessoas que testaram positivo para a doença, aguardar pelo menos seis meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal.

    Os ensaios pré-licenciamento da vacina não incluíram indivíduos com mais de 60 anos. 

    Segundo a Sbim atualmente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica (ANMAT), agência regulatória da Argentina, aprovaram o uso de QDENGA® a partir de 4 anos, sem limite superior de idade.

    A recomendação para pessoas acima de 60 anos deve ser a critério médico, respaldada pela aprovação por outras agências regulatórias

    Contraindicação da Vacina Qdenga

    • Indivíduos que possuam alergia a qualquer componente da composição da vacina.
    • Indivíduos com deficiências imunológicas congênitas ou adquiridas, incluindo tratamentos imunossupressores;
    • Indivíduos com infecção pelo vírus HIV, sejam assintomáticos ou sintomáticos.
    • Gestantes e mulheres em período de amamentação, independentemente da idade do bebê.

    Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

     Reações da Vacina Qdenga

    Os efeitos colaterais da vacina da dengue são: dor ou vermelhidão no local da injeção, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar geral, fraqueza, infecções do nariz ou garganta, febre, diminuição do apetite, irritabilidade e sonolência.

    Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

    Aprovação da vacina Qdenga pela Anvisa

    A vacina Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio da Resolução RE 661/23 no mês de março de 2023, e disponibilizada nas redes privadas de saúde a partir de julho. Até o momento não há previsão para a liberação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

    Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunitá, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

    A vacina está disponível em nossas duas unidades da Clínica Imunitá, e também pode ser realizada no conforto de seu lar através de agendamento prévio pelo telefone (67) 3056-8800 ou via whatsapp (67) 99162-2432.

    Eficácia da vacina

    De acordo com os estudos clínicos realizados pela Takeda o valor de eficácia global da vacina atingiu o patamar de 80,2%, a partir de 30 dias do esquema de duas doses com um intervalo de três meses entre elas. Enquanto a eficácia contra as formas que requerem hospitalização é de 90,4%. Essa eficácia é considerada excelente. 

     Perguntas e Resposta sobre a QDENGA

    • O que é a dengue e como é transmitida?

    A dengue é uma doença causada por quatro sorotipos virais: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, e é transmitida principalmente pela picada de mosquitos fêmeas infectadas, como o Aedes aegypti.

    • Quais são os sintomas da dengue?

    Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares, erupções cutâneas, dor atrás dos olhos, entre outros.

    •  Quem já tomou a Dengvaxia pode tomar a Qdenga?

    Pacientes que já tiveram dengue e tomaram a Dengvaxia podem tomar a Qdenga, idealmente seis meses após a última dose.

    • Quem pode tomar a vacina da Dengue de acordo com a Anvisa?

    A vacina é indicada para pessoas com idades entre 4 e 60 anos, independentemente de serem soronegativas ou soropositivas.

    • Quais são as contraindicações da vacina Qdenga?

    A vacina é contraindicada para indivíduos alérgicos a seus componentes, com deficiências imunológicas, infecção pelo vírus HIV, gestantes, mulheres em período de amamentação e pessoas com febre no dia da aplicação.

    • Quais são os efeitos colaterais da vacina Qdenga?

    Os efeitos colaterais incluem dor no local da injeção, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar geral, entre outros, geralmente leves e temporários.

    • Qual a eficácia da vacina Qdenga de acordo com os estudos clínicos? 

    De acordo com os estudos clínicos, a vacina Qdenga tem uma eficácia global de 80,2% a partir de 30 dias do esquema de duas doses, com 90,4% de eficácia contra as formas que requerem hospitalização.

    Referências Bibliográficas

    https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/09/qual-o-maior-osso-do-corpo-humanofile:///C:/Users/RECEPCAO%204/Desktop/JULIANY/nota-tecnica-sbim-sbi-sbmt-qdenga-v4.pdf

    https://www.takeda.com/pt-br/Newsroom/releases/2023/vacina-qdenga-vacina-dengue-1-2-3-e-4-atenuada-da-takeda-e-aprovada-no-brasil-para-uso-independentemente-de-exposicao-previa-a-dengue

    https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/anvisa-aprova-nova-vacina-para-a-dengue