O que são as meninges e por que elas inflamam?

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O que é a meningite?
Meningite é qualquer processo inflamatório que afete as meninges. Meninges são as membranas que revestem todo o sistema nervoso e a medula – veja a ilustração. Essa inflamação pode ocorrer por causas infecciosas, por vírus, pela exposição a agentes químicos, medicamentos ou mesmo por um tumor que invada as meninges.

 

E o que são as meninge e quais as suas funções?
Vamos explicar falando um pouco mais de anatomia. O cérebro e a medula espinhal são protegidos por três camadas de membranas chamadas de meninges. São elas:

• Dura-máter: a dura-máter é a primeira meninge. É a camada que adere aos ossos do crânio. Na medula, ela se encontra próxima das vértebras. Por ser a primeira camada de proteção, o tecido da dura-máter é bem denso, tal como o nome já diz: DURA-máter. Nela também encontra-se muitos nervos e vasos sanguíneos. Por isso, normalmente, quando sentimos dores de cabeça, é esta a meninge “culpada”.
Já na medula existe um pequeno espaço que separa o osso do canal vertebral da dura-máter. Este espaço é chamado de espaço peridural que falaremos mais adiante.

• Aracnoide: é a camada do meio. Fica entre a dura-máter (primeira camada) e a pia-matér (última camada). A aracnoide é uma membrana muito fina e com poucos vasos sanguíneos – veja a ilustração. Na medula, existe um pouco de líquido que separa a dura-máter da aracnoide. Este líquido é chamado de líquido cefalorraquidiano, conhecido também como líquor. Ele tem a função de lubrificar o espaço entre a camada aracnoide e a terceira camada (a pia-máter) protegendo o sistema nervoso contra os traumatismos.

• Pia-máter: é a camada interna. É bastante vascularizada, fina e delicada. Encontra-se “colada” ao tecido nervoso penetrando e acompanhando as ondulações do cérebro e da medula. Esta meninge tem a função de sustentar e proteger o sistema nervoso central, mas não tem contato com as células ou fibras nervosas.

Entre as meninges existem pequenos espaços que já deve ser mais familiar pra você, por já ter ouvido falar nas anestesias raquidiana e epidural.
• Entre as estruturas ósseas da coluna e a dura-máter se encontra o espaço epidural: é nesse espaço que se coloca o anestésico na anestesia epidural, que por difusão, chega até o líquido cefalorraquidiano que se encontra no espaço subaracnoide, entre a segunda camada (aracnoide) e a camada interna (pia-máter) . No cabeça não existe este espaço pois a dura-máter está aderida aos ossos do crânio.
• Entre a Aracnóide (segunda camada) e a Pia-máter (camada interna), encontra-se o espaço subaracnoide – veja a ilustração. É aqui que se encontra o líquido cefalorraquidiano (líquor). Na anestesia raqui, por exemplo, o anestésico é colocado diretamente neste espaço. A punção liquor é feita neste mesmo espaço.

O líquido cefalorraquidiano é um liquido claro, formado por água com proteína, glicose, glóbulos bancos e hormônios. Ele é renovado, em média, a cada 10 horas. Uma de suas funções é fornecer nutrientes e remover os resíduos metabólicos do tecido nervoso. Também funciona como um amortecedor para o cérebro e medula.

Como as meninges se inflamam na meningite?
Existem dois tipos básicos de meningites:

Meningite não infecciosa
O agente causador não é um agente infeccioso. Alguns exemplos:
• Agentes químicos: reações de substâncias introduzidas no organismo através das meninges.
• Intoxicação medicamentosa: alguns fármacos, anti-inflamatórios e vacinas que podem desencadear a meningite medicamentosa. Ex: Bactrim (co-trimoxazole), Tegretol (carbamazepina),  ibuprofeno e naproxeno, levamisole, antibióticos (penicilina, amoxicilina, cefalexina, alopurinol, metronidazol) vacina contra sarampo e caxumba. Na meningite asséptica (medicamentosa) a simples  interrupção da medicação já regride os sintomas.
• Doenças inflamatórias: doenças cerebrovasculares,vasculites, lúpus, esclerose múltipla;
• Câncer:  tumores que invadem a meninge e se espalham no sistema nervoso central.

Meningite infeciiosa
Nesse tipo, existe um agente infeccioso responsável pelo quadro. Pode ser vírus, fungos, bactérias, protozoários ou até mesmo helmintos. As meningites infecciosas são graves e colocam a vida em risco. É fundamental o diagnóstico precoce para início imediato do tratamento. Clique no link azul e saiba mais.

Fonte: www.medicinamitoseverdades.com.br

Zika vírus: saiba mais sobre transmissão, sintomas e tratamento

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O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pertencente à mesma família dos vírus da dengue da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas sobre a doença:

Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a boa notícia é que o zika vírus é muito menos agressivo que o vírus da dengue: não há registro de mortes relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus.

Quando foi descoberto?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda. A partir da década de 1950, foram registradas evidências do zika vírus em humanos em países da África e Ásia. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do vírus na Oceania e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália.

Fonte: combateadengue.com.br

Sintomas causados pela Dengue

sintomasOs primeiros sintomas da dengue incluem febre alta e mal estar geral, que surgem cerca de 3 dias após a picada do mosquito Aedes Aegypti. Conhecer a evolução da doenças é importante para não confundir esta com outras doenças como gripe, resfriado, malária ou meningite, por exemplo, iniciando o tratamento adequado rapidamente.

Por isso, em caso de suspeita de deve-se beber bastante líquidos e ir ao médico para confirmar a doença. Nesse caso, o único medicamento que pode ser tomado é o Paracetamol para aliviar as dores e a febre.

 

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas são semelhantes aos da Zika, mas normalmente são mais graves e duram cerca de 7 a 15 dias, enquanto a Zika costuma desaparecer em até 1 semana. No entanto, em qualquer um dos casos, é importante ir ao médico para que faça o diagnóstico adequado da doença e dê orientações do tratamento a ser seguido.

Veja abaixo os sintomas da dengue clássica e o que fazer para aliviar cada um:

1. Febre Alta

A febra alta tem início súbito e a temperatura corporal fica em torno de 39 a 40ºC. A febre significa que o corpo está começando a combater o vírus através da produção de anticorpos, e por isso é importante iniciar o repouso para que as energias do corpo sejam concentradas em acabar com o vírus.

Como aliviar: Deve-se utilizar remédios que controlam a febre como o paracetamol, de preferência indicados pelo médico, colocar panos úmidos na testa, na nuca e nas axilas ou tomar banhos levemente frios para ajudar a diminuir a temperatura corporal.

2. Náuseas e vômitos

As náuseas e vômitos acontecem devido ao mal estar geral causado pela doença, que também provoca falta de apetite e enjoos a cheiros fortes.

Como aliviar: Deve-se consumir apenas pequenas quantidades de alimentos de cada vez, evitando consumir alimentos muito quentes ou muito gelados, pois eles pioram o mal estar. Além disso, deve-se preferir alimentos fáceis de mastigar e digerir, evitando o excesso o sal, pimenta e temperos em geral.

3. Dor de cabeça e no fundo dos olhos

A dor de cabeça costuma afetar principalmente a região dos olhos e tende a piorar com o movimento e esforço da vista.

Como aliviar: Tomar remédios contra a dor, como paracetamol, colocar compressas de água morna na testa ou tomar chás de gengibre, erva doce, alfazema ou camomila.

4. Manchas vermelhas na pele

As manchas vermelhas são parecidas com as manchas do sarampo, mas surgem principalmente na região do tórax e nos braços. A doença pode ser confirmada através da prova do laço,

No posto médico, a realização da prova do laço pode diferenciar os sintomas da dengue e da Zika, pois na dengue ocorre formação de mais manchas vermelhas na área avaliada pelo médico.

5. Mal-estar e cansaço extremo

Devido à luta para combater o vírus, o corpo gasta mais energia e provoca a sensação de cansaço extremo. Além disso, como normalmente o paciente passa a se alimentar mal durante a doença, o corpo fica ainda mais fraco e cansado.

Como aliviar: Deve-se descansar o máximo possível, beber bastante água para facilitar a eliminação do vírus e evitar ir para o trabalho, para a aula ou fazer atividades que exigem esforços em casa.

6. Dor abdominal, nos ossos e nas articulações

A dor abdominal ocorre principalmente em crianças, enquanto a dor nos ossos e nas articulações costuma afetar todos os pacientes. Além de dor, a região afetada também pode ficar levemente inchada e avermelhada.

Como aliviar: Usar medicamentos como o Paracetamol e Dipirona para aliviar a dor e colocar compressas frias na região para ajudar a desinchar as articulações.

Fonte: tua saúde

Brasil e Colômbia criam espaço de combate ao Aedes aegypti

Os municípios de Tabatinga e Letícia, que estão localizados na região de fronteira entre Brasil e Colômbia, ganharam mais um reforço no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. O objetivo é uma ação conjunta para compartilhamento de informações epidemiológicas e estratégias de enfrentamento ao mosquito.
 
Batizada de Sala Binacional de Coordenação e Controle ao Aedes, a sala terá apoio técnico da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) e contará com três representantes de cada cidade. A Secretaria de Saúde do município de Tabatinga, município brasileiro, cedeu o espaço físico e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) doou os equipamentos como computadores, freezer e geladeira para estoque das amostras. Os encontros acontecerão em Tabatinga, sempre na última sexta-feira de cada mês.
 
O objetivo dos dois países é replicar ações de sucessos de combate ao mosquito, como, por exemplo, as Brigadas contra o Aedes. Nessas ações, equipes de vigilância em saúde treinam representantes da sociedade civil, estudantes, funcionários de empresas públicas e privadas, igrejas e associações comunitárias sobre o ciclo de vida do mosquito, especificidades dos criadouros da região e métodos de prevenção.
 
“Os que são treinados replicam o que aprendem em suas instituições ou comunidades, tornando-se assim multiplicadores de boas práticas”, cita Bernardino Albuquerque, coordenador da Sala Estadual do Amazonas.
 
Incentivo às salas
 
O incentivo à criação de unidades regionais e municipais tem sido uma meta perseguida pela Sala Nacional de Combate e Controle, criada no final do ano passado. Marta Damasco, coordenadora nacional da sala, afirma que o espaço de composição internacional reforçará as atividades já realizadas no lado brasileiro e ampliará a ação de combate. “Quanto mais pessoas envolvidas na luta contra o Aedes aegypti tivermos, mais completo e eficaz será o trabalho”, afirma.
 
O coordenador da Sala Estadual do Amazonas, Bernardino Albuquerque, reforça o quão imprescindível é a cooperação onde há circulação de pessoas das duas nacionalidades. “É impossível combater o vetor unilateralmente nesses dois locais onde há casas que possuem o quarto num país e a cozinha em outro. Temos de discutir ações integradas na região, e esse local bilateral possibilitará uma maior integração entre os gestores”, afirma.
 
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

Cidade de São Paulo registra aumento de 568% em casos de caxumba

A cidade de São Paulo já registrou 274 casos de caxumba, nos quatro primeiros meses de 2016, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O número representa um aumento de 568% em relação ao mesmo período de 2015 – com 41 casos entre 1º de janeiro a 30 de abril.  Em todo ano de 2015, foram registrados 275 casos.

Os números, no entanto, podem ser maiores. De acordo com a diretriz do Ministério da Saúde, a caxumba não é doença de notificação compulsória para casos individuais. Somente surtos (quando há mais de dois casos relacionados no mesmo local) são notificados.

Assim, os casos de 2016 foram registrados em 39 surtos, sendo 15 deles em instituições escolares, com 80 ocorrências.

No estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram notificados 152 casos relativos a surtos e nenhum óbito em 2016. Em 2015, foram 611 casos relativos a surtos e dois óbitos.

A Secretaria Municipal de Saúde disse, em nota, não existem causas bem estabelecidas para explicar o aumento de número de casos de caxumba e a ocorrência dos surtos.

Sobre a caxumba

 

A caxumba é uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva que ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.

A médica Isabella Ballalai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), em entrevista ao Bem Estar, no ano passado, explicou que a doença geralmente é benigna, mas pode haver complicações. Veja perguntas e respostas sobre a doença:

Quais são os sintomas da caxumba?

Os sintomas mais característicos são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar. Isso porque o vírus da caxumba provoca inflamação nas glândulas responsáveis pela produção de saliva, que ficam na região. Essas glândulas são as parótidas, as submandibulares e as sublinguais.

As complicações são raras, segundo Isabella. Uma delas é a meningite viral, forma mais branda da infecção que atinge as membranas que envolvem o encéfalo. Outras são a orquite, inflamação dos testículos, e a ooforite, inflamação dos ovários. A caxumba também pode levar à surdez, embora os casos sejam muito raros.

Como prevenir?
A prevenção contra a caxumba é simples: tomar a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. A vacina deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses, com intervalo de um mês entre elas.

No SUS, a tríplice viral está disponível gratuitamente para pessoas de até 49 anos de idade. Para crianças e adolescentes de até 19 anos, estão disponíveis as duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos, o sistema público de saúde oferece apenas uma dose.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), no entanto, recomenda duas doses para pessoas de todas as idades. Quem já tomou as duas doses da vacina não precisa se imunizar de novo ao longo da vida. Quem teve a doença uma vez também está protegido.

Isabella observa que boa parte dos adolescentes e adultos não estão adequadamente protegidos contra a caxumba porque muitos não tomam a segunda dose da vacina. Além disso, o SUS só passou a oferecer a tríplice viral mais recentemente, a partir de 2002. “Na dúvida se tomou ou não tomou, a recomendação é tomar novamente. Só é possível ter certeza com o registro na carteirinha”, diz a médica.

Como ocorre a transmissão?

A transmissão da caxumba ocorre pelo ar, pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Tem tratamento?

A caxumba não tem um remédio específico. O tratamento consiste em aliviar os sintomas de dor e mal estar e fazer repouso para que o próprio organismo combata o vírus.

Fonte: Bem Estar

Vacinação é muito importante para que doenças não voltem a circular

A vacinação é uma prática que teve seu início na China. Ao perceber que os sobreviventes de um ataque de varíola não voltavam a adoecer, muitos povos tentaram reproduzir e “produzir a doença de forma mais branda”.

Em 1796, Edward Jenner observou que um número expressivo de pessoas mostrava-se imune à varíola. Todas eram ordenhadoras e tinham se contaminado com cowpox, a varíola do gado, caracterizada por formação de pústulas, mas que não causava a morte dos animais. No mesmo ano, Samuel Hahnemann, genial pai da homeopatia, publicou sua pesquisa sobre os princípios dos medicamentos e cita em seus escritos os benefícios da vacina de Jenner.

Ninguém discute a importância de vacinar. Não temos saudades dos 400 mil óbitos ao ano por varíola na Europa. Meus avós ainda lembravam da Gripe Espanhola, que assolou metade da Europa, já enfraquecida pelo pós-guerra. Mas, entre os homeopatas existe uma divisão entre os favoráveis e contrários a vacinação. Entre os autores clássicos não há descrição contrária à vacinação.

As crianças por algum motivo não vacinadas (decisão dos pais, orientação do médico ou motivos religiosos), acabam tendo o que se chama de “imunidade de rebanho”. Vacinas colonizam a orofaringe e em um grupo, por exemplo, em uma escolinha, todos acabam sendo imunizados direta ou indiretamente, com os brinquedos que passam de mão em mão e em bocas, espirros, tosse. Com a imunização da maioria da população, as crianças não vacinadas tem o risco de seu adoecimento enormemente reduzido pelo alto grau de imunidade coletiva que diminui a circulação da doença.

Hoje, vacinas são purificadas e diminuiu-se em muito os efeitos colaterais. Os conceitos de vacinação hoje são muito claros. Mesmo em meu consultório como homeopata, a frequência de pacientes que não querem vacinar é muito reduzida, considero casos isolados e não me deixam muito a vontade.

O novo código de ética médica diz que a vontade do paciente é soberana, mas sempre questiono: “Você vai arriscar seu filho?”. E lá vai muita conversa! Acredito que experimentos e a diminuição de doenças demonstram os benefícios da vacinação, as condutas contrárias deveriam ser revistas.

Mas se a doença reduziu a circulação, por que eu preciso vacinar meu filho?

Em 2011 a Europa registra 30 000 casos de sarampo contra 1 300 nas Américas e 40 casos no Brasil. Que aconteceu na Europa? Em 1998 no Reino Unido, foi publicado um estudo que afirmava que o vacina tríplice viral (contra sarampo, caxumba erubéola) seria causadora de autismo. Tendo em vista a importância da afirmação, foram feitos diversos estudos em diferentes centros de pesquisa, e não foi confirmada esta teoria.

Posteriormente descobriu-se que o autor havia sido pago por firmas interessadas na controvérsia. Tanto que ele perdeu seu título de médico. Mas a repercussão da afirmação que a vacina produziria autismo foi tão intensa que a vacinação diminuiu muito e o sarampo retornou a ser uma doença circulante.

O Brasil inclusive solicitou junto a Organização Mundial de Saúde o certificado de erradicação do sarampo. Porém, em junho de 2014 teremos a Copa do Mundo e holandeses, ingleses, trarão na bagagem, além da alegria, o sarampo.

E as vacinas homeopáticas?

As vacinas homeopáticas foram utilizadas em surto de Dengue, com resultados muito positivos. São preparações obtidas a partir dos sintomas de cada epidemia. No surto de Dengue, os primeiros casos são analisados e anotados os principais sintomas. Os sintomas comuns à maioria dos pacientes resultam em um medicamento retirado do que chamamos de “Matéria Médica Homeopática”, onde esta contida a descrição dos efeitos de cada preparado. Então, em cada temporada muda-se o medicamento, pois ele é para cada doente e não para a doença, existe individualização. Relatos de pacientes mostram mais rapidez na cura, menos incomodo, menos dores e a prevenção da forma mais grave, que é a dengue hemorrágica.

Fonte: Minha Vida

Doenças causadas pelo tempo seco: como prevenir e tratar

Nos últimos meses estamos vivendo o tempo seco. O maior malefício da baixa umidade do ar é a desidratação das células, principalmente da pele e das mucosas. Narinas e olhos ressecados, cansaço e dor de cabeça são sintomas que podem aparecer quando faltam água e sais minerais no organismo. Com o tempo seco cresce a prevalência de doenças como rinite e conjuntivite alérgicas, pois os agentes causadores das alergias – como poeira, poluição e pelos de animais – ficam mais tempo suspensos no ar.

Quem não se hidrata corretamente também corre risco de contrair viroses e infecções bacterianas. “O vírus e a bactéria se aderem mais facilmente a uma célula ressecada”, explica a alergista e imunologista Alexandra Sayuri Watabe, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

Pessoas com problemas respiratórios são as principais afetadas pelo tempo seco. “Na respiração, o organismo precisa de água para umedecer o ar que entra no corpo”, diz o pneumologista Alexandre Kawassaki, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Sem a umidade, o muco, que ajuda a proteger o organismo de infecções, fica muito espesso e não consegue limpar as vias aéreas adequadamente.

Prevenção – Beber pelo menos 2 litros de água por dia, hidratar as narinas com soro fisiológico, pingar colírio nos olhos, espalhar toalhas molhadas e bacias de água pelo quarto são algumas medidas para combater as doenças causadas pelo ar seco. A recomendação é procurar um médico apenas se os sintomas permanecerem por mais de uma semana. “No hospital a pessoa pode se expor a algum vírus mais perigoso”, diz Kawassaki. “O melhor método é fazer a prevenção em casa.”

Rinite alérgica

Quando o organismo entra em contato com alérgenos, cria defesas para que eles não cheguem a outras partes do corpo, como o pulmão. Espirros e coriza, por exemplo, são maneiras de eliminar esses agentes. “No tempo seco, há mais substâncias tóxicas e micropartículas de poeiras suspensas no ar. Isso irrita a mucosa nasal e pode causar a rinite alérgica”, explica Alberto Coimbra, pneumologista e membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Um umidificador de ar pode amenizar o problema. Se usado 24 horas por dia, no entanto, o aparelho pode causar um excesso de umidade no ambiente e provocar o aparecimento bolor e mofo, que desencadeiam alergias. “O ideal é utilizá-lo apenas na hora de dormir, por exemplo”, afirma o pneumologista Alexandre Kawassaki, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Asma

Uma das funções do nariz é umedecer o ar que entra nos pulmões. Pessoas asmáticas têm mais dificuldade para respirar por causa do estreitamento dos bronquíolos, que são os canais que permitem a passagem do ar no pulmão. “A falta de umidade resseca a mucosa dos bronquíolos. Os canais se contraem ou produzem muco, dificultando a respiração”, diz Alexandre Kawassaki. Hidratação é a palavra-chave para os asmáticos — beber pelo menos 2 litros de água e espirrar soro três vezes por dia nas narinas ajuda a umidificar o ar que chega aos pulmões.

Dermatite

Coceira e vermelhidão na pele podem ser sinais de dermatite, uma inflamação ocasionada por substâncias irritantes como pólen. No tempo seco, a maior concentração de agentes alérgenos no ar eleva o risco de contato do organismo com esses elementos. Além disso, a pele desidratada perde a sua camada de gordura, uma barreira contra agressores externos. “Usar hidratantes ajuda a evitar dermatites, pois esses produtos possuem substâncias que retêm água na pele”, afirma a alergista e imunologista Alexandra Sayuri Watabe, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Diminuir a temperatura do chuveiro também protege contra o ressecamento.

Faringite

Com o tempo seco, não são apenas a poeira e a poluição que ficam suspensas no ar — vírus e bactérias também. Gripes, resfriados e faringite, uma inflamação na faringe, são mais incidentes quando a umidade do ar está baixa. Segundo Alexandre Kawassaki, o muco mais espesso também contribui para a proliferação desses micro-organismos. “Quando o ar está úmido, o muco fica líquido e é expelido com facilidade. Já o ar seco deixa o muco mais espesso, de modo que bactérias e vírus permanecem mais tempo no organismo e podem se proliferar”, explica. Beber no mínimo 2 litros de água e consumir frutas ricas em água, como melão e melancia, ajudam a manter as células hidratadas.

Conjuntivite Alérgica

No tempo seco, há mais probabilidade de agentes alérgenos entrarem em contato com os olhos e causarem conjuntivite alérgica. Coceira, dor, vermelhidão e aumento de secreção lacrimal são alguns sintomas da doença. Para evitar o problema, a recomendação é pingar colírios que imitem lágrimas. Antes de escolher uma marca, é importante consultar o médico, pois alguns colírios possuem corticoide, medicamento que pode danificar os olhos se usado indevidamente.

Sinusite

No tempo seco, as membranas que revestem os seios nasais não conseguem drenar perfeitamente o muco, que se torna mais espesso pela falta de umidade. Como o ar não circula adequadamente, vírus e bactérias se reproduzem com facilidade e favorecem a sinusite, que se caracteriza como uma inflamação nos seios da face. Seus sintomas são dor de cabeça, coriza e incômodo na região abaixo dos olhos. Colocar um balde de água ou uma toalha molhada no quarto pode ajudar a elevar a umidade do ar e diminuir o risco de a sinusite se manifestar.

Publicado originalmente: Revista Veja

Mitos e verdades sobre a Gripe H1N1

A gripe A, também conhecida como gripe suína é causada pelo vírus H1N1, que é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva de um indivíduo doente para outro saudável. O diagnóstico desta gripe é feito através de exame de sangue, pois os seus sintomas são semelhantes aos da gripe comum, sendo apenas um pouco mais fortes.

Esta gripe é causada pele vírus H1N1 e ela pode ser prevenida através da toma da vacina contra a gripe. Esta é uma vacina trivalente, que ao mesmo tempo que protege contra o vírus H1N1, protege também contra os vírus H3N2 e Influenza B, vírus que causam a gripe comum.

Como a gripe A é uma gripe diferente da gripe comum, é normal surgirem dúvidas sobre o assunto, por isso veja alguns mitos e verdades relacionados com esta doença:

Tomei a vacina no ano passado, não preciso tomar esse ano de novo.

Mito. Se tomou a vacina no ano passado é muito provável que precise de tomar novamente esse ano. De ano para ano o vírus do H1N1 e os da gripe comum podem sofrer mutação, o que faz com que a vacina tenha de ser atualizada pelos laboratórios. Porém, nem todos os anos ocorrem mutações nos vírus, e por isso é recomendado falar com o seu médico ou farmacêutico para saber se precisa ou não de tomar a nova vacina atualizada.

Por exemplo, se tomou a vacina contra a gripe do ano de 2015, em 2016 encontra-se apenas protegido contra o vírus do H1N1, mas não dos vírus da gripe comum, o H3N2 e Influenza B, pois esses sofreram alterações e mutações desde o ano passado. Assim, nesse caso para ficar protegido, necessita tomar novamente a vacina.

Posso pegar a gripe A através do consumo de carne de porco.

Mito. É verdade que o ciclo de vida do vírus H1N1 passa pelo porco, mas ele só é transmitido entre as pessoas através da saliva, espirro e contato com secreções do paciente doente, da mesma forma que ocorre com a gripe comum.

Pessoas gripadas podem tomar a vacina.

Verdade. Pessoas gripadas, mas sem febre, podem tomar a vacina da gripe que protege contra o vírus do H1N1. Esta vacina está contraindicada apenas para bebês com menos de 6 meses de vida, pessoas com febre, com doença neurológica ou que tenham alergia ao ovo ou às substâncias timerosal, presente no Merthiolate, e à neomicina.

 A vacina contra a gripe A pode causar morte.

Mito. Essa teoria surgiu devido à presença de duas substâncias na vacina, o mercúrio e o óleo de esqualeno. No entanto, a verdade é que o mercúrio utilizado é o etilmercúrio, que é um conservante que também faz parte de outras vacinas como a da difteria e do tétano. Já o óleo esqualeno é uma substância que está presente no nosso organismo naturalmente, e que é usada na vacina para aumentar a sua eficácia.

Mulheres grávidas e que amamentam podem tomar a vacina.

Verdade. Mulheres que estão grávidas ou que amamentam podem tomar a vacina normalmente, independente da idade gestacional. No entanto, a aplicação da vacina só deve ser feita após obter a autorização do obstetra.

Os efeitos colaterais da vacina são muito fortes.

Mito. A maior parte das pessoas não sentem qualquer efeito colateral após tomar a vacina, mas quando eles aparecem costumam durar apenas cerca de 2 dias, e os sintomas mais comuns incluem dor no local da aplicação, febre baixa e mal estar geral.

O vírus usado na vacina está morto, e por isso ela não causa a gripe A.

Verdade. Os vírus utilizados para produzir a vacina contra a gripe A são vírus inativados, que não causam doença pois estão mortos e divididos em pedaços. Assim, não é possível ficar doente com a gripe A depois de fazer a vacinação.

Essa vacina só pode ser tomada até uma certa idade.

Mito. Esta vacina é recomendada para todas as idades, porém quanto quanto mais cedo for tomada melhor. Por isso, a partir dos 6 meses de idade ela é recomendada para todas as crianças, para que eles fiquem bem protegidas.

 Usar erva-doce ao invés do remédio Tamiflu funciona para combater a gripe.

Mito. Esse mito surgiu porque a erva-doce também possui o composto anis estrelado, que é usado para fabricar o remédio Tamiflu. No entanto, o anis usado no Tamiflu é retirado de uma planta originária da China, não sendo igual ao da erva-doce encontrada no Brasil e por isso o remédio não deve ser substituído. Porém, se está com gripe A pode tomar chá de erva-doce sempre que necessário, pois tem uma ação expectorante, tônica e calmante. Veja deve ser feito o tratamento da gripe suína para evitar pneumonia.

Além disso, se ficar com gripe é muito importante saber identificar se é gripe A, sabendo diferenciar entre os sintomas da Gripe comum, gripe Suína e Zika.

Publicado originalmente: Tua Saúde

H1N1: alimentos que aumentam a imunidade de adultos e crianças contra a gripe

O H1N1 é um subtipo da gripe Influenza A. Em geral, o aumento do número de casos começa a ser registrado com a aproximação do inverno em junho. Neste ano, contudo, a doença chegou mais cedo e pegou todo mundo de surpresa, principalmente nos estados da região Sudeste, como São Paulo, que já registrou dezenas de mortes. Além de tomar a vacina e de se prevenir com hábitos de higiene, há outra arma muito poderosa para evitar e até combater a doença: a comida!

“A alimentação é a base para a prevenção de muitas doenças. A combinação de alimentos adequada tem o poder de deixar uma pessoa saudável e com boa imunidade para ter mais resistência a gripes e tantas outras doenças”, diz Liliane Opperman, nutróloga, especialista pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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De acordo com ela, vários alimentos ajudam a aumentar a resistência imunológica, oferecendo ao organismo mais chances para combater o vírus, junto com a hidratação. “Uma porção de oleaginosas ao dia – o equivalente a duas ou três nozes, por exemplo -, duas porções de vegetais folhosos escuros e um dente de alho diariamente podem contribuir significativamente para o aumento da imunidade”, diz a especialista, que reforça: “É importante ressaltar que a alimentação é apenas uma parte da prevenção contra as gripes. A vacina em dia e os cuidados básicos de higiene são fundamentais para prevenção da H1N1”.

Confira aqui uma lista de alimentos para incluir no cardápio de casa e turbinar a imunidade da família inteira:

– Oleaginosas, como nozes, castanhas e amêndoas. Elas são ricas em vitamina E, que é benéfica porque age no combate à diminuição da atividade imunológica.

– Vegetais de folhas verde-escuras, como couve, brócolis, rúcula e espinafre. Eles possuem vitaminas A, B6 e B12, responsáveis pela maturação das células imunes, que ajudam na resistência às infecções.

– Alho. O alimento tem função imunoprotetora e vem com uma boa dose de selênio e zinco, nutrientes que ajudam a evitar gripes e outras doenças.

– Cebola. Ela possui quercitina, um potencializador da função imune que, além de prevenir doenças virais, combate também as alérgicas.

– Laranja, acerola e goiaba. Alimentos fontes em vitamina C melhoram a flora intestinal e aumentam a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e combatem doenças como a gripe.

– Shimeji e shitake. Ambos são ricos em lentinana, um nutriente que estimula a produção de células de defesa, aumentando a imunidade.

– Iogurte natural. É rico em cálcio e em lactobacilos, que melhoraram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.

– Salmão e sardinha. Esses peixes ajudam as artérias a permanecerem longe de inflamações.

– Água. A hidratação é fundamental porque mantém as vias aéreas úmidas, ajudando no combate ao vírus.

Publicado originalmente: Revista Crescer

 

Alimentos e hábitos que aumentam a imunidade

Ninguém gosta de ficar doente o tempo todo. Com a imunidade baixa, ficamos mais suscetíveis a gripes, resfriados, infecções e doenças em geral, por isso é importante dedicar esforços para fortalecer o sistema imunológico.

Para fazer isso, não são necessários remédios e suplementos; alguns alimentos que já consumimos em nosso dia-a-dia, aliados a hábitos mais saudáveis, são capazes de aumentar os níveis de imunidade e proteger nosso organismo contra as mais diversas ameaças externas.

Alimentos que aumentam a imunidade

  1. Gengibre

O gengibre é um dos alimentos que mais benefícios oferece para o organismo. Ele fortalece o sistema imunológico por ser rico em antioxidantes e possuir propriedades antissépticas, antibacterianas e anti-inflamatórias.

Estudos mostram também que o gengibre combate a congestão nasal, gripes, resfriados, febre e vírus em geral, e é capaz de aliviar dores na garganta.

Ele ainda atua inibindo a proliferação de células associadas a vários tipos de câncer, sendo visto como uma arma poderosíssima na prevenção da doença.

  1. Alho

Um dente de alho contém 5gm de cálcio, 12mg de potássio e mais de 100 compostos sulfúricos, que são os grandes responsáveis por aumentar a imunidade.

Ele estimula a multiplicação de células que combatem as infecções e aumenta a produção de anticorpos, além de possuir antioxidantes que neutralizam os radicais livres na corrente sanguínea.

A ação do alho é potencializada se ele for consumido cru, já que o calor do cozimento pode reduzir seus efeitos antibióticos.

  1. Iogurte e leite fermentado

A imunidade está intimamente ligada ao sistema digestivo, e é aqui que entram o iogurte e o leite fermentado, principalmente devido aos probióticos que eles contêm.

Probióticos são “bactérias do bem” que oferecem diversas vantagens para a digestão e o intestino. Eles ajudam a equilibrar a flora intestinal, melhoram a absorção de nutrientes e previnem o crescimento e a multiplicação de “bactérias do mal”, que podem causar infecções e doenças.

Eles também atuam mantendo uma camada mucosa no aparelho digestivo, tornando-o mais forte e capaz de prevenir invasões de agentes infecciosos. Por último, os probióticos ainda conseguem aumentar a concentração e atividade de algumas células do sistema imunológico. 

  1. Vegetais verdes

Cientistas descobriram que vegetais verdes são fundamentais para manter um trato intestinal saudável. Eles garantem o adequado funcionamento de um tipo de glóbulo branco localizado no intestino e na pele, crucial para manter os níveis de imunidade altos.

Além disso, são carregados de antioxidantes que combatem os radicais livres e oferecem uma diversidade enorme de vitaminas, minerais e enzimas capazes de combater agentes patogênicos.

Estes vegetais ainda possuem propriedades desintoxicantes, ajudando o organismo a neutralizar e eliminar toxinas, contribuindo para o seu fortalecimento e aumento da imunidade.

Para obter os benefícios, aposte na couve, espinafre, brócolis, repolho, rúcula, alface e acelga.

  1. Cogumelos

Os benefícios dos cogumelos para a imunidade foram descobertos recentemente, e eles vêm se consolidando como um verdadeiro remédio natural para vários males do corpo.

Eles são capazes de fortalecer o sistema imunológico e possuem propriedades antibacterianas, antivirais, anti-inflamatórias e até antifúngicas. Ainda ajudam a normalizar a pressão sanguínea e os níveis de colesterol.

Além disso, estudos mostram que alguns cogumelos podem até matar células cancerígenas e facilitar a regeneração dos nervos.

Outras recomendações para aumentar a imunidade

Além da alimentação, aposte nestes hábitos simples para fortalecer ainda mais o sistema imunológico.

  • Reduza o estresse, já que quando estamos estressados, nossas glândulas produzem mais cortisol, alterando as reações do sistema imunológico e tornando o organismo mais suscetível a resfriados, gripes e outros vírus.
  • Pratique atividade física regularmente, já que ela ajuda a reduzir os níveis de tensão e estresse, e contribui para aumentar a imunidade
  • Durma bem. Privar o organismo do mínimo de 8 horas de sono por dia diminui os níveis de imunidade e eleva substâncias químicas inflamatórias no corpo, que podem causar doenças
  • Evite fumar ou se expor à fumaça do cigarro, já que ela desencadeia inflamações e aumenta o risco de resfriados, bronquite, pneumonia e sinusite
  • A vitamina D é fundamental para manter o sistema imunológico funcionando bem, e sua deficiência está correlacionada com o aparecimento de várias doenças. Uma das melhores maneiras de obtê-la é se expor ao sol regularmente. Lembre-se que os períodos de exposição devem ser curtos e  fora dos horários mais quentes do dia.

Publicado originalmente: Melhor com Saúde