Vacina da gripe também é importante para as viagens de férias

Julho é mês de férias e muitas pessoas viajam para diversos destinos nacionais e internacionais, mas esquecem de verificar as vacinas necessárias. O Ministério da Saúde e órgãos internacionais recomendam a vacinação para evitar enfermidades endêmicas e contagiosas.

Todos os viajantes que se dirigem para outros países no momento da epidemia anual da gripe estão potencialmente expostos e são mecanismos de facilitação da circulação viral entre os países. Portanto, os turistas dos grupos de risco (definidos pela Vigilância Sanitária), terão que se vacinar contra gripe antes do embarque. Mas a recomendação também vale para destinos nacionais e pessoas fora do grupo de risco.

Crianças e adultos que vão para áreas endêmicas da febre amarela (Amapá, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas, Pará, Goiás, Distrito Federal e alguns países da América Latina, África ou Ásia) devem tomar a vacina contra a doença pelo menos dez dias antes de embarcar. 

Segundo o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico pediatra e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização é necessário checar as exigências de cada destino. “Cada local tem suas particularidades e por isso é importante se informar sobre o período prévio de imunização e vacinas exigidas para não ocorrer imprevistos nas viagens”, explica.

Além dos documentos necessários para as viagens, como passaporte, visto e etc, é importante verificar a carteira de vacina. Para viagens internacionais é exigido o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, que é um documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional. Há uma lista com os países que exigem o Certificado e está disponível na internet no site da Organização Mundial de Saúde.

Há muitas dúvidas de como emitir esse documento e a Imunitá faz este serviço. O 1º passo é a tomar a vacina, no caso da vacina da febre amarela, 10 dias antes da viagem.

O interessado deve realizar um pré-cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante, clicar na opção “cadastrar novo” ou no link “cadastro”. O pré-cadastro não é obrigatório, mas agilizará o atendimento prestado para emissão do certificado.

“O site da Anvisa gera um link com o certificado, após a conclusão do procedimento na clínica não é necessário ir ao aeroporto”, explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando os pais ou responsáveis deste solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.

A importância da vacinação para as crianças para irradicação de doenças

Algumas doenças que eram consideradas erradicadas, dentre elas o sarampo, a febre amarela e a rubéola reapareceram. Todas essas doenças são causadas por vírus e podem ser contraídas facilmente caso o organismo não esteja protegido corretamente. Por isso existe a necessidade de ressaltar a importância das vacinas e de realizar a prevenção por completo.

Por isso, a imunização através das vacinas é tão importante. A vacina é uma forma preventiva de evitar doenças infecciosas, ou seja, precisa ser administrada antes do aparecimento do problema. Ela é composta por vírus inativos, fragmentos de vírus e também de bactérias que, ao entrarem em contato com a corrente sanguínea, estimulam uma reação protetora do sistema imunológico. Com isso, o organismo produz anticorpos que protegem o corpo das doenças provocadas por esses agentes externos.

“As vacinas são importantes para qualquer idade. Para os recém-nascidos, existe o calendário de vacinação infantil que é capaz de orientar quando e quais doses tomar, mas os adultos e idosos também têm vacinas recomendas”, explica o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico pediatra e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 3 em cada 100 crianças podem morrer de sarampo, 2 de coqueluche e 1 de tétano caso não haja a imunização. A poliomelite (paralisia infantil) e a meningite também são problemas que podem afetar grande parte dos pequenos e causar danos irreversíveis à saúde das crianças.

A imunização protege cada criança individualmente, mas também toda a sociedade, pois impede que esses vírus voltem a circular. Manter a carteira de vacinas em dia é primordial!

1º de julho — Dia da Vacina BCG

Dia 1º de julho é uma data importante para a medicina, dia da Vacina BCG. A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada na prevenção da tuberculose, uma doença transmitida pela saliva e materiais contaminados e causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch.

Sua primeira utilização foi feita em uma criança recém-nascida de mãe que apresentava tuberculose em 1921. No Brasil, ela começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau. A vacina BCG foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis.

A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção. Vale destacar que a proteção varia de acordo com o paciente e também com o país, uma vez que as cepas utilizadas para a fabricação das vacinas variam de acordo com a localidade. Apesar da vacina BCG ter sido criada com a finalidade de proteger contra a tuberculose, estudos garantem que essa vacina também garante certa proteção contra a hanseníase.

Inicialmente a vacina era administrada de maneira oral, só posteriormente que se adotou a aplicação intradérmica. No Brasil, essa nova forma de utilizar a BCG foi iniciada a partir de 1968 e baseia-se na injeção da substância no braço direito, mais precisamente na região deltoideana.

Desde 1976 o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças. Recomenda-se que ela seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, no entanto, apresenta algumas contraindicações, tais como para crianças com peso inferior a 2kg, imunodeficientes, desnutridas, com erupções cutâneas generalizadas e que estão realizando tratamento com corticoides.

“A BCG é segura e caracteriza-se por deixar uma pequena cicatriz no braço onde foi aplicada. Essa cicatriz aparece após uma reação que se inicia no local após aproximadamente duas semanas. É importante que os pais não se preocupem com a lesão que surge no braço, que, em muitos casos, lembra uma espinha. Entretanto, é importante ficar atento para lesões mais intensas e procurar um médico principalmente se for observado o surgimento de ínguas nas axilas”, explica o Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável Imunitá.

Atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas uma dose da vacina, uma vez que a segunda dose não provoca um aumento considerável na proteção, não havendo evidências científicas de sua necessidade. Vale destacar que, em alguns países, a segunda dose ainda é administrada.

Vacina da gripe de 2017 terá nova cepa do vírus H1N1

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Pela primeira vez desde 2010, a vacina da gripe traz uma nova cepa do vírus Influenza A/H1N1. Isso porque foi constatado que o vírus sofreu alterações genéticas no último ano.

A vacina já está disponível na Imunitá. Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá explica que o vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.

A vacina de Influenza trivalente de 2017 deverá conter os seguintes vírus:

– Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015

– Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014

– Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008

Já a vacina de Influenza tetravalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.

De 2016 para 2017, a única mudança da composição da vacina contra gripe será a cepa do vírus Influenza A (H1N1), os demais permanecerão iguais.

Grupos vulneráveis devem se vacinar todo ano

Independentemente de a composição da vacina de gripe mudar de um ano para o outro, os grupos mais vulneráveis devem se vacinar todos os anos. Isso porque, mesmo quando as cepas dos vírus permanecem as mesmas, a quantidade de anticorpos diminui ao longo dos meses, reduzindo o grau de proteção.

“Lembrando que a vacina é extremamente segura, pois no Brasil utilizam-se apenas as vacinas de vírus fracionados ou de subunidades”, esclarece o explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, diretor técnico responsável da Imunitá.

O outono é a épica ideal para a imunização, pois o sistema imunológico precisar de cerca de 1 mês para desenvolver de forma plena uma imunidade contra as cepas presentes na vacina. Como o pico de incidência da gripe ocorre no inverno, a população vacinada terá tempo suficiente para estar preparada contra o vírus.

Imunitá completa um ano de atuação

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Promover a saúde, bem-estar e qualidade vida de seus clientes atuando com excelência na prevenção é o objetivo da Imunitá que acaba de completar um ano de atuação.

A clínica oferece todos os tipos de vacinas disponíveis no mercado para todas as faixas etárias. “A Imunitá tem um ambiente amplo e específico com vacinas para todos, pois cada faixa etária possui uma imunização adequada. Hoje, há diversas vacinas importantes que ainda são desconhecidas”, explica o Dr. Alberto Jorge Félix Costa, pediatra, proprietário e diretor técnico responsável da clínica, que também se sente satisfeito com este primeiro ano de atuação. “Estamos realizados com a Imunitá e acreditamos que a clínica ainda trará muito bem-estar e prevenção à população do nosso Estado”, declara.

A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. É muito melhor e mais fácil prevenir uma enfermidade do que tratá-la. As vacinas são conquistas da humanidade e ajudam a controlar ou erradicar doenças.

As vacinas protegem não somente quem foi vacinado, mas toda a população, pois evita a disseminação do agente ofensor e fazem parte da nossa vida desde nosso nascimento e são essenciais para a eficácia na prevenção contra várias infecções além de ser um instrumento importante para a saúde pública na missão de proteger um grande contingente de pessoas.

A Imunitá é uma referência no seu setor e oferece altos padrões de qualidade técnica e excelência no atendimento humanizado de seus pacientes. Além de oferecer um serviço diferenciado no segmento de vacinação, a clínica é acreditada pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm).

Vacina contra o HPV disponível para os meninos

vaccinations-500x270HPVO Brasil será o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. O anúncio foi feito pelo governo em outubro e entrou em vigor agora em janeiro. O Ministério da Saúde passa a disponibilizar a vacina contra o HPV para a população masculina de 12 a 13 anos na rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa-etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos.

 

Na rede particular a vacina já está disponível para meninos a partir dos 9 anos. Imunizar os meninos é estratégico para combater o vírus. “É importante ressaltar que a vacinação não elimina o uso de preservativo e do exame preventivo (Papanicolau). A vacina é uma forma de prevenção e é feita em três doses”, explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

 

Milhares de mulheres morrem todos os anos no Brasil vítimas do câncer do colo do útero, o 4º que mais mata mulheres e é provocado pelo HPV. Por isso, prevenir cedo é melhor forma de evitar a doença. Hoje há vacina contra o vírus e está disponível na rede pública e particular.

 

Ainda há muitos mitos em relação à vacina, mas é extremamente segura e eficaz, não oferecendo riscos. A vacina evita o câncer cervical (colo do útero), vaginal, câncer vulvar, câncer anal, orofaringe e de pênis, além da verruga genital.

 

A imunização é indicada a partir dos 9 anos de idade, tanto para meninas e meninos, pois nesta faixa etária há uma excelente resposta imunológica para a produção de anticorpos e quanto mais cedo a imunização, maior a proteção. Vacinar os meninos também é muito importante, pois além de evitar diversas doenças, tanto protege indiretamente as mulheres.

 

A vacina funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção vai depender da quantidade de anticorpos produzidos pelo indivíduo vacinado, a presença destes anticorpos no local da infecção e a sua persistência durante um longo período de tempo.

 

Atualize a carteira de vacina na volta às aulas

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Na escola as crianças ficam expostas a diversas doenças que podem ser evitadas com vacina. O convívio entre várias crianças aumenta o risco de contágio e por isso a imunização é tão importante.

 

Doenças como catapora, gripe, tuberculose e meningite são apenas algumas que podem ser combatidas com vacinas. A imunização das crianças já erradicou diversas doenças no Brasil que há anos não são registrados casos.

 

A atualização da carteira de vacina não protege somente a criança, mas sim toda a sociedade, pois uma pessoa não vacinada pode contagiar uma vacinada. Ou uma pessoa que não se pode mesmo vacinar, por ser imunocomprometida. A segurança coletiva depende de elevadas taxas de vacinação.

 

“Durante as aulas, as crianças apresentam mais doenças e a imunização é forma de protegê-las”, explica Dr. Alberto Jorge Félix Costa CRM-MS 1266, médico pediatra e diretor técnico responsável da Imunitá Centro de Imunização.

 

Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – seja contaminada. Outras vacinas também são importantes como gripe e dengue.

 

O que são as meninges e por que elas inflamam?

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O que é a meningite?
Meningite é qualquer processo inflamatório que afete as meninges. Meninges são as membranas que revestem todo o sistema nervoso e a medula – veja a ilustração. Essa inflamação pode ocorrer por causas infecciosas, por vírus, pela exposição a agentes químicos, medicamentos ou mesmo por um tumor que invada as meninges.

 

E o que são as meninge e quais as suas funções?
Vamos explicar falando um pouco mais de anatomia. O cérebro e a medula espinhal são protegidos por três camadas de membranas chamadas de meninges. São elas:

• Dura-máter: a dura-máter é a primeira meninge. É a camada que adere aos ossos do crânio. Na medula, ela se encontra próxima das vértebras. Por ser a primeira camada de proteção, o tecido da dura-máter é bem denso, tal como o nome já diz: DURA-máter. Nela também encontra-se muitos nervos e vasos sanguíneos. Por isso, normalmente, quando sentimos dores de cabeça, é esta a meninge “culpada”.
Já na medula existe um pequeno espaço que separa o osso do canal vertebral da dura-máter. Este espaço é chamado de espaço peridural que falaremos mais adiante.

• Aracnoide: é a camada do meio. Fica entre a dura-máter (primeira camada) e a pia-matér (última camada). A aracnoide é uma membrana muito fina e com poucos vasos sanguíneos – veja a ilustração. Na medula, existe um pouco de líquido que separa a dura-máter da aracnoide. Este líquido é chamado de líquido cefalorraquidiano, conhecido também como líquor. Ele tem a função de lubrificar o espaço entre a camada aracnoide e a terceira camada (a pia-máter) protegendo o sistema nervoso contra os traumatismos.

• Pia-máter: é a camada interna. É bastante vascularizada, fina e delicada. Encontra-se “colada” ao tecido nervoso penetrando e acompanhando as ondulações do cérebro e da medula. Esta meninge tem a função de sustentar e proteger o sistema nervoso central, mas não tem contato com as células ou fibras nervosas.

Entre as meninges existem pequenos espaços que já deve ser mais familiar pra você, por já ter ouvido falar nas anestesias raquidiana e epidural.
• Entre as estruturas ósseas da coluna e a dura-máter se encontra o espaço epidural: é nesse espaço que se coloca o anestésico na anestesia epidural, que por difusão, chega até o líquido cefalorraquidiano que se encontra no espaço subaracnoide, entre a segunda camada (aracnoide) e a camada interna (pia-máter) . No cabeça não existe este espaço pois a dura-máter está aderida aos ossos do crânio.
• Entre a Aracnóide (segunda camada) e a Pia-máter (camada interna), encontra-se o espaço subaracnoide – veja a ilustração. É aqui que se encontra o líquido cefalorraquidiano (líquor). Na anestesia raqui, por exemplo, o anestésico é colocado diretamente neste espaço. A punção liquor é feita neste mesmo espaço.

O líquido cefalorraquidiano é um liquido claro, formado por água com proteína, glicose, glóbulos bancos e hormônios. Ele é renovado, em média, a cada 10 horas. Uma de suas funções é fornecer nutrientes e remover os resíduos metabólicos do tecido nervoso. Também funciona como um amortecedor para o cérebro e medula.

Como as meninges se inflamam na meningite?
Existem dois tipos básicos de meningites:

Meningite não infecciosa
O agente causador não é um agente infeccioso. Alguns exemplos:
• Agentes químicos: reações de substâncias introduzidas no organismo através das meninges.
• Intoxicação medicamentosa: alguns fármacos, anti-inflamatórios e vacinas que podem desencadear a meningite medicamentosa. Ex: Bactrim (co-trimoxazole), Tegretol (carbamazepina),  ibuprofeno e naproxeno, levamisole, antibióticos (penicilina, amoxicilina, cefalexina, alopurinol, metronidazol) vacina contra sarampo e caxumba. Na meningite asséptica (medicamentosa) a simples  interrupção da medicação já regride os sintomas.
• Doenças inflamatórias: doenças cerebrovasculares,vasculites, lúpus, esclerose múltipla;
• Câncer:  tumores que invadem a meninge e se espalham no sistema nervoso central.

Meningite infeciiosa
Nesse tipo, existe um agente infeccioso responsável pelo quadro. Pode ser vírus, fungos, bactérias, protozoários ou até mesmo helmintos. As meningites infecciosas são graves e colocam a vida em risco. É fundamental o diagnóstico precoce para início imediato do tratamento. Clique no link azul e saiba mais.

Fonte: www.medicinamitoseverdades.com.br

Zika vírus: saiba mais sobre transmissão, sintomas e tratamento

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O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez no final de abril por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pertencente à mesma família dos vírus da dengue da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Veja perguntas e respostas sobre a doença:

Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.

Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. Segundo a infectologista Rosana Richtmann, a boa notícia é que o zika vírus é muito menos agressivo que o vírus da dengue: não há registro de mortes relacionadas à doença. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Mas as doenças têm gravidades diferentes, sendo a dengue a mais perigosa.

A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus.

Quando foi descoberto?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, de Uganda. A partir da década de 1950, foram registradas evidências do zika vírus em humanos em países da África e Ásia. Atualmente, há também registro de circulação esporádica do vírus na Oceania e casos importados foram descritos em países como Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Estados Unidos e Austrália.

Fonte: combateadengue.com.br

Sintomas causados pela Dengue

sintomasOs primeiros sintomas da dengue incluem febre alta e mal estar geral, que surgem cerca de 3 dias após a picada do mosquito Aedes Aegypti. Conhecer a evolução da doenças é importante para não confundir esta com outras doenças como gripe, resfriado, malária ou meningite, por exemplo, iniciando o tratamento adequado rapidamente.

Por isso, em caso de suspeita de deve-se beber bastante líquidos e ir ao médico para confirmar a doença. Nesse caso, o único medicamento que pode ser tomado é o Paracetamol para aliviar as dores e a febre.

 

Sintomas da dengue clássica

Os sintomas são semelhantes aos da Zika, mas normalmente são mais graves e duram cerca de 7 a 15 dias, enquanto a Zika costuma desaparecer em até 1 semana. No entanto, em qualquer um dos casos, é importante ir ao médico para que faça o diagnóstico adequado da doença e dê orientações do tratamento a ser seguido.

Veja abaixo os sintomas da dengue clássica e o que fazer para aliviar cada um:

1. Febre Alta

A febra alta tem início súbito e a temperatura corporal fica em torno de 39 a 40ºC. A febre significa que o corpo está começando a combater o vírus através da produção de anticorpos, e por isso é importante iniciar o repouso para que as energias do corpo sejam concentradas em acabar com o vírus.

Como aliviar: Deve-se utilizar remédios que controlam a febre como o paracetamol, de preferência indicados pelo médico, colocar panos úmidos na testa, na nuca e nas axilas ou tomar banhos levemente frios para ajudar a diminuir a temperatura corporal.

2. Náuseas e vômitos

As náuseas e vômitos acontecem devido ao mal estar geral causado pela doença, que também provoca falta de apetite e enjoos a cheiros fortes.

Como aliviar: Deve-se consumir apenas pequenas quantidades de alimentos de cada vez, evitando consumir alimentos muito quentes ou muito gelados, pois eles pioram o mal estar. Além disso, deve-se preferir alimentos fáceis de mastigar e digerir, evitando o excesso o sal, pimenta e temperos em geral.

3. Dor de cabeça e no fundo dos olhos

A dor de cabeça costuma afetar principalmente a região dos olhos e tende a piorar com o movimento e esforço da vista.

Como aliviar: Tomar remédios contra a dor, como paracetamol, colocar compressas de água morna na testa ou tomar chás de gengibre, erva doce, alfazema ou camomila.

4. Manchas vermelhas na pele

As manchas vermelhas são parecidas com as manchas do sarampo, mas surgem principalmente na região do tórax e nos braços. A doença pode ser confirmada através da prova do laço,

No posto médico, a realização da prova do laço pode diferenciar os sintomas da dengue e da Zika, pois na dengue ocorre formação de mais manchas vermelhas na área avaliada pelo médico.

5. Mal-estar e cansaço extremo

Devido à luta para combater o vírus, o corpo gasta mais energia e provoca a sensação de cansaço extremo. Além disso, como normalmente o paciente passa a se alimentar mal durante a doença, o corpo fica ainda mais fraco e cansado.

Como aliviar: Deve-se descansar o máximo possível, beber bastante água para facilitar a eliminação do vírus e evitar ir para o trabalho, para a aula ou fazer atividades que exigem esforços em casa.

6. Dor abdominal, nos ossos e nas articulações

A dor abdominal ocorre principalmente em crianças, enquanto a dor nos ossos e nas articulações costuma afetar todos os pacientes. Além de dor, a região afetada também pode ficar levemente inchada e avermelhada.

Como aliviar: Usar medicamentos como o Paracetamol e Dipirona para aliviar a dor e colocar compressas frias na região para ajudar a desinchar as articulações.

Fonte: tua saúde