Importância da Vacinação na Adolescência

A vacinação na adolescência é crucial para proteger os jovens contra várias doenças infecciosas. Além de proporcionar imunidade individual, a vacinação nessa fase da vida contribui para a imunidade coletiva, ajudando a prevenir a propagação de doenças na comunidade.

Durante a adolescência, são recomendadas vacinas específicas, como as que protegem contra o papilomavírus humano (HPV), meningite, tétano, difteria, coqueluche e hepatite B. Essas vacinas não apenas protegem os adolescentes, mas também ajudam a evitar a propagação de doenças no ambiente em que vivem, além de prevenir complicações futuras.

Ademais, a adolescência é uma fase em que os jovens começam a ter mais autonomia em relação à sua saúde. Ao tomar decisões relacionadas à vacinação, os adolescentes desenvolvem hábitos saudáveis que podem perdurar ao longo da vida.

Portanto, a vacinação na adolescência é uma medida preventiva fundamental para proteger a saúde individual e coletiva, além de promover a responsabilidade e o cuidado com o próprio bem-estar.

ATUALIZAÇÃO DA CADERNETA DE VACINAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

A atualização da caderneta de vacinação durante a adolescência é uma parte essencial do cuidado com a saúde dos jovens. As vacinas recomendadas para adolescentes podem variar de acordo com a região e as diretrizes específicas de saúde pública, mas algumas das vacinas comumente recomendadas incluem:

HPV (Papilomavírus Humano): Recomendada para meninas e meninos para prevenir câncer cervical, de laringe, anal, genital e verrugas genitais.

HPV4 – disponível na rede pública

HPV9 – disponível nas duas unidades da CLÍNICA IMUNITÁ

Hepatite A + B: Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B

Meningocócica B: Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Meningocócica ACWY: Meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.

DTPA (Difteria, Tétano e Coqueluche Acelular): Reforça a imunidade contra tais doenças.

Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola): Caso não tenham recebido doses na infância.

Varicela (catapora): Caso não tenham tido a doença ou não tenha sido vacinado(a) anteriormente.

Febre Amarela: (Para não vacinados anteriormente ou em situações de riscos). Protege contra o vírus da febre amarela evitando casos graves e mortes causados por ele.

Dengue: Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

Influenza quadrivalente (Gripe): Previne a infecção causada pelos quatro sorotipos, evitando o agravamento e/ou evolução da doença.

Manter a caderneta de vacinação atualizada não apenas protege os adolescentes contra doenças potencialmente graves, mas também contribui para a prevenção de surtos de doenças infecciosas e promove a saúde da comunidade como um todo.

Vacina Pneumocócica 23

O Pneumococo, também conhecido como Streptococcus pneumoniae, é uma bactéria que pode causar diversas infecções em humanos. Ela é uma das principais causas de infecções respiratórias, como pneumonia, sinusite, otite média e bronquite, bem como de infecções mais graves, como meningite e bacteremia (infecção no sangue).

O Pneumococo é uma das principais bactérias responsáveis por infecções respiratórias em crianças e adultos, particularmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Existem muitos sorotipos diferentes dessa bactéria, com algumas variações na composição da cápsula que a envolve, e isso pode influenciar a gravidade das infecções que ela causa.

A prevenção contra infecções por Pneumococo é possível através da VACINAÇÃO. Vacinas pneumocócicas conjugadas estão disponíveis e são frequentemente administradas a crianças e adultos mais velhos para reduzir o risco de infecções. É importante consultar um médico ou profissional de saúde para obter informações específicas sobre vacinação e prevenção contra infecções por Pneumococo, pois as recomendações podem variar de acordo com a idade e condições de saúde individual.

 O que você precisa saber sobre a vacina Pneumocócica 23

 A vacina Pneumocócica 23 (também conhecida como VPP23 ou VPC23) é uma vacina inativada que protege contra certas cepas da bactéria Streptococcus pneumoniae, também chamada de pneumococo. Esta vacina é formulada para ajudar a prevenir infecções causadas por esse tipo de bactéria, que podem levar a condições graves como pneumonia, meningite, bacteremia (infecção no sangue) e infecções do ouvido médio.

Quem pode tomar a vacina Pneumocócica 23

 A vacina Pneumocócica 23 é recomendada para os seguintes grupos de pessoas:

Idosos: A vacina é frequentemente recomendada para adultos com 60 anos de idade ou mais.

Pessoas com condições médicas crônicas: Indivíduos com idade acima de 02 anos que tenham condições médicas crônicas, como diabetes, doença cardíaca, doença pulmonar crônica, doença hepática, doença renal ou outras condições que comprometam o sistema imunológico, podem receber a vacina.
É essencial consultar um profissional de saúde para determinar se a vacina é apropriada e qual é o cronograma recomendado com base na idade e no estado de saúde da pessoa.

Além disso, a administração da vacina pode incluir doses de reforço em alguns casos, dependendo da situação e da recomendação médica.

Onde tomar vacina Pneumocócica 23

A vacina Pneumocócicas 23 está disponível na rede pública nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a partir de 2 anos de idade com condições médicas especiais propensas a ter doença grave causada pelo pneumococo. Para acessar essa vacina na rede particular de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer às duas unidades da Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

Esquemas de doses:

Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13 ou VPC15. O ideal é iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10, VPC13 ou VPC15) e aplicar uma dose da VPP23 seis a 12 meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.

Contraindicações da Vacina Pneumo 23

A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é geralmente segura e bem tolerada, e a maioria das pessoas pode recebê-la sem problemas significativos. No entanto, existem algumas situações em que a vacina Pneumocócica 23 pode ser contraindicada ou adiada. As contraindicações e precauções comuns incluem:

  1. Alergia Severa: Se uma pessoa teve uma reação alérgica grave a uma dose anterior da vacina Pneumocócica 23 ou a um de seus componentes, a administração subsequente da vacina é contraindicada.
  2. Estado de Saúde Atual: Em algumas situações, como durante uma infecção aguda com febre, os médicos podem adiar a vacinação até que a pessoa se recupere para evitar confundir os sintomas da infecção com possíveis efeitos colaterais da vacina.
  3. Gravidez: A segurança da vacina Pneumocócica 23 durante a gravidez não é completamente estabelecida. Geralmente, é administrada apenas a mulheres grávidas que têm um alto risco de infecção pneumocócica. A decisão de administrar a vacina durante a gravidez deve ser cuidadosamente considerada pelo médico.
  4. Crianças com menos de 2 anos de idade: A vacina Pneumocócica 23 é geralmente administrada a partir dos 2 anos de idade e mais tarde. Crianças com menos de 2 anos podem receber a vacina pneumocócica conjugada (Pneumocócica 13 ou 15) em vez disso.

Reações da Vacina Pneumo 23

 A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é geralmente segura, mas como qualquer vacina, pode causar reações adversas em algumas pessoas. As reações mais comuns da vacina Pneumo 23 incluem:

  • Dor e Inchaço no Local da Injeção: Muitas pessoas experimentam dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção, que são reações locais comuns após a vacinação. Essas reações costumam ser leves e temporárias.
  • Febre Leve: Algumas pessoas podem apresentar uma febre leve após a vacinação, mas geralmente é de curta duração e de baixa intensidade.
  • Fadiga: Sentir-se cansado ou com falta de energia por um curto período de tempo após a vacinação é uma reação comum.
  • Dores Musculares ou Articulares: Algumas pessoas relatam dores musculares ou articulares leves após a vacinação.
  • Dor de Cabeça: A vacina pode causar dor de cabeça em algumas pessoas, mas geralmente é de intensidade leve a moderada.
  • Calafrios ou Mal-estar: Alguns indivíduos podem experimentar calafrios ou uma sensação geral de mal-estar após a vacinação.

É importante notar que essas reações costumam ser leves e de curta duração. Elas geralmente começam dentro de um dia após a vacinação e desaparecem por conta própria em poucos dias.

Reações graves a esta vacina são extremamente raras. No entanto, é essencial buscar atendimento médico imediatamente se você experimentar sintomas de uma reação alérgica grave, como inchaço do rosto ou garganta, dificuldade para respirar, urticária generalizada, ritmo cardíaco acelerado, ou quaisquer outros sintomas graves após a vacinação.

Lembre-se de que os benefícios da vacina Pneumocócica 23 em termos de proteção contra infecções pneumocócicas superam os riscos de reações adversas em pessoas elegíveis para a vacinação. Se você tiver preocupações sobre a vacina ou experienciar reações incomuns, é aconselhável discutir com o seu médico ou profissional de saúde. Eles podem fornecer orientações específicas com base na sua situação de saúde.

Composição da Vacina Pneumo 23

A vacina Pneumocócica 23 (VPP23) é formulada para proteger contra 23 sorotipos de Streptococcus pneumoniae, a bactéria causadora de infecções pneumocócicas. A composição da vacina Pneumo 23 pode variar de acordo com o fabricante, mas, em geral, a vacina contém fragmentos dos polissacarídeos (açúcares complexos) das cápsulas desses 23 sorotipos de pneumococo.

Os polissacarídeos das cápsulas são a parte da bactéria que o sistema imunológico reconhece e combate. Ao introduzir fragmentos desses polissacarídeos na forma de uma vacina, o sistema imunológico é estimulado a produzir anticorpos específicos para combater as cepas de pneumococo incluídas na vacina. Isso ajuda a prevenir infecções por essas cepas de pneumococo.

As cepas de pneumococo incluídas na vacina Pneumo 23 são selecionadas com base na sua prevalência e na gravidade das infecções que podem causar. No entanto, é importante notar que existem muitos outros sorotipos de pneumococo que não estão cobertos pela vacina.

Além dos polissacarídeos, a vacina pode conter ingredientes adicionais, como estabilizadores, preservativos e outros componentes que garantem a integridade e a eficácia da vacina. A composição exata pode variar de um fabricante para outro.

Como as formulações e os componentes podem variar, é importante que você verifique a bula ou informações fornecidas pelo fabricante específico da vacina Pneumocócica 23 que está sendo utilizada, ou consulte um profissional de saúde para obter informações detalhadas sobre a composição da vacina em questão.

Aqui estão algumas informações importantes sobre a vacina Pneumocócica 23:

  1. Quais cepas são cobertas: A vacina Pneumocócica 23 fornece proteção contra 23 tipos diferentes de pneumococos. Esses tipos são responsáveis por muitas infecções pneumocócicas, mas não cobrem todos os tipos existentes.
  2. Indicações: A vacina é frequentemente recomendada para grupos de alto risco, como idosos, crianças com certas condições de saúde, pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos e indivíduos com certas doenças crônicas. Ela também pode ser administrada a adultos mais jovens com condições médicas específicas.
  3. Administração: A vacina Pneumocócica 23 é geralmente administrada por injeção, normalmente no músculo do braço. A frequência das doses e a idade em que é administrada podem variar com base nas diretrizes de saúde locais e nas necessidades individuais.
  4. Eficácia: A eficácia da vacina Pneumocócica 23 pode variar dependendo da idade e do estado de saúde do paciente. Ela fornece uma boa proteção contra infecções pneumocócicas, mas não é 100% eficaz.
  5. Efeitos colaterais: Como qualquer vacina, a Pneumocócica 23 pode causar efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção, febre leve e mal-estar. Efeitos colaterais mais graves são muito raros.
  6. Proteção a longo prazo: A duração da proteção da vacina pode variar de pessoa para pessoa, e, por isso, doses de reforço podem ser recomendadas em alguns casos.
  7. Consulte um profissional de saúde: As diretrizes de vacinação e a recomendação para receber a vacina Pneumocócica 23 podem variar de acordo com a idade e o estado de saúde individual. Portanto, é importante discutir com um profissional de saúde para determinar se você ou seus entes queridos devem receber essa vacina e qual é o cronograma recomendado.

Lembrando que as informações sobre vacinas podem mudar com o tempo com base em pesquisas e recomendações de saúde pública. Portanto, é sempre aconselhável buscar orientação de um profissional de saúde atualizado sobre as melhores práticas de imunização.

Vacina Pneumocócica 15

O Streptococcus Pneumoniae, também conhecido como pneumococo, é uma bactéria de natureza gram-positiva e encapsulada, apresentando 90 sorotipos distintos com relevância imunológica global na disseminação de doenças pneumocócicas tanto invasivas (como pneumonias bacterêmicas, meningite, sepse e artrite) quanto não-invasivas (como sinusite, otite média aguda, conjuntivite, bronquite e pneumonia).

A doença pneumocócica pode resultar em infecções graves nos pulmões (pneumonia), no sistema circulatório (bacteremia – disseminação da bactéria pelo sangue / septicemia – infecção generalizada) e nas membranas que envolvem o cérebro (meningite). A bacteremia e a meningite são exemplos de infecções pneumocócicas invasivas, geralmente de grande gravidade, que podem requerer hospitalização ou, em casos extremos, levar à morte.

 A transmissão é realizada por bactérias que se propagam por meio de pequenas partículas de saliva ou secreção mucosa, como acontece quando indivíduos contaminados tossem ou espirram. Aglomeração de pessoas e ambientes fechados também facilitam na disseminação da doença. 

Crianças menores de 5 anos são os portadores mais comuns. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DP é responsável pela mortalidade de crianças nesta faixa etária e também em adultos com idade acima de 50 anos e imunossuprimidos. Entre as causas de morte por infecção pneumocócica, a pneumonia representa 81% e a meningite 12%.

 A forma de prevenção mais segura e eficiente é através de VACINAÇÃO. O SUS disponibiliza a vacina Pneumocócica 10 para vacinação rotineira em crianças a partir de 6 semanas de idade até antes de completar 5 anos.
Já na rede particular temos disponíveis as vacinas Pneumocócica 13 e 15.

 O que você precisa saber sobre a vacina Pneumocócica 15

 Vacina Pneumocócica 15 Valente(VPC15) recomendada para imunização ativa na prevenção de meningite e otite média aguda (que acomete o ouvido) causados pelo pneumococo.

A VPC15 é composta pelos sorotipos de Streptococcus pneumoniae 1, 3, 4, 5, 6A, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F conjugados com a proteína CRM197. Contém também cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 20, água para injetáveis e alumínio (como adjuvante fosfato de alumínio).

 Qual é a diferença entre as vacinas Pneumo 15 e Pneumo 13

As vacinas Pneumo 13 e Pneumo 15 são vacinas produzidas pela conjugação do polissacarídeo da cápsula do pneumococo com uma proteína. A composição das vacinas possuem a diferença de 2 sorotipos de pneumococos, sendo eles 22F e 33F.

 A vacina pneumocócica conjugada 13-valente, inclui 13 polissacarídios capsulares purificados de S. pneumoniae (1, 3, 4, 5, 6A, 6 B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 23F). Já a vacina pneumocócica conjugada 15-valente, inclui 15 polissacarídios capsulares purificados de S. pneumoniae (1, 3, 4, 5, 6A, 6 B, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F, e 33F).

 Quem pode tomar a vacina Pneumocócica 15

A vacina Pneumocócicas 15 é recomendada para todos a partir de 6 semanas de vida. O esquema vacinal é de acordo com a idade, sendo necessária uma análise da caderneta vacinal para identificar a quantidade de doses que deverá ser realizada.

A partir de dois anos de idade a dose é dose única.

Onde tomar vacina Pneumocócica 15

As vacinas Pneumocócicas 13 e 15 não estão disponíveis na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer às duas unidades da Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

Contraindicações:

VPC15 é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica grave a qualquer componente da vacina.

Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

 Reações da Vacina 

As reações adversas mais frequentemente relatadas após cada dose de VPC15 foram: irritabilidade, febre, sonolência, dor, edema, endurecimento e eritema no local da injeção, diminuição do apetite e irritabilidade.

Entre adultos, pode ocorrer dor, eritema e inchaço no local da injeção, fadiga, cefaleia, artralgia mialgia e artralgia. 

Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

 Composição da Vacina 

As substâncias compostas na vacina, são: – açúcares bacterianos de pneumococos dos tipos 1, 3, 4, 5, 6A, 7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F, 22F, 23F e 33F (2,0 microgramas de cada tipo); – açúcares bacterianos de pneumococos do tipo 6B (4,0 microgramas). Cada açúcar bacteriano está associado a uma proteína transportadora (CRM197). 

Os açúcares bacterianos e a proteína transportadora não estão vivos e não causam doença. 

Vacina da HERPES ZOSTER SHINGRIX

O que é Herpes Zoster?

Segundo o Ministério da Saúde, o Herpes Zoster ou cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster (VVZ), que também causa a catapora. 

O vírus se mantém em latência durante a vida da pessoa e pode ser reativado a qualquer momento naqueles que se encontram com o sistema imunológico comprometido ou em indivíduos maiores de 60 anos, devido à imunossenescência, que é a queda natural da imunidade pela idade.

 Felizmente a patologia não é tão comum em crianças, inclusive rara em menores de 10 anos. Contudo, é comum encontrarmos crianças com catapora, principalmente no período da primavera. Já aqueles que foram prevenidos através de vacina (Varicela), não desenvolverão Catapora e/ou Herpes Zoster no futuro. 

Vale citar que, em pacientes que já tiveram catapora porém realizaram a vacina de Herpes Zoster antes da manifestação do mesmo, dificilmente desenvolverão a doença, já que a vacina previne até 90% de eficácia em episódio agudo.

A Herpes-Zóster pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, inclusive, ao óbito.

Sintomas

  1. Dor: É um sintoma característico e muitas vezes intensa, que pode ser descrita como queimação, formigamento ou pontadas. A dor geralmente precede a erupção cutânea e pode ser severa.
  2. Erupção cutânea: É uma característica distintiva do herpes-zóster. Ela se manifesta como uma série de bolhas vermelhas e cheias de líquido que aparecem em um lado do corpo ou da face, seguindo o curso de um nervo específico.
  3. Coceira: A área afetada pode ficar bastante pruriginosa (com coceira).
  4. Outros sintomas: Outros sintomas associados, como febre, fadiga e mal-estar geral.

O herpes-zóster geralmente afeta uma área específica do corpo, que é chamada de dermátomo, correspondente ao nervo onde o vírus foi reativado. A erupção cutânea pode ser muito dolorosa e desconfortável. Com o tempo, as bolhas secam e formam crostas, que geralmente desaparecem em algumas semanas. A dor, no entanto, pode persistir por meses ou até anos em alguns casos, mesmo após o desaparecimento da erupção.

Existem tratamentos antivirais que podem ajudar a aliviar os sintomas e reduzir a gravidade da doença quando administrados precocemente. Se você suspeita que tem herpes-zóster, é importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico e tratamento adequado.

Lembrando que a vacinação é uma das maneiras mais eficazes de prevenir o herpes-zóster e suas complicações, portanto, é importante discutir com seu médico a possibilidade de receber a vacina, especialmente se você estiver na faixa etária recomendada.

O que você precisa saber sobre a vacina da HERPES ZOSTER-SHINGRIX

Em outubro de 2017, foi autorizada nos Estados Unidos uma nova vacina para o herpes-zóster, a Shingrix© (GSK). Essa vacina é inativada e é composta pela glicoproteína E recombinante, que é um componente crucial do vírus varicela-zóster, em conjunto com o adjuvante AS01. Ela é recomendada para indivíduos com sistema imunológico enfraquecido a partir dos 18 anos de idade e para adultos com 50 anos ou mais. No Brasil, a vacina foi introduzida em junho de 2022 e, até o momento, está disponível apenas em estabelecimentos privados de imunização.

Quem pode tomar a vacina da HERPES ZOSTER SHINGRIX?

A vacina Shingrix é altamente recomendada para adultos a partir dos 50 anos de idade. Mesmo se você já teve catapora no passado, a vacina pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver varicela-zóster à medida que envelhece. Especialmente importante para indivíduos com sistema imunológico enfraquecido devido a condições médicas, medicamentos ou tratamentos. Isso inclui pessoas com doenças autoimunes, câncer, HIV/AIDS ou que estejam em tratamento com medicamentos imunossupressores.

A vacina Shingrix é aprovada para uso em pessoas com mais de 18 anos que tenham sistema imunológico enfraquecido.

É importante consultar o seu médico ou um profissional de saúde para determinar se a vacina Shingrix é adequada para você, especialmente se estiver dentro de uma das categorias mencionadas. Eles podem avaliar o seu estado de saúde e apropriar-se das recomendações específicas para a sua situação. Lembre-se de que a vacinação é uma medida importante para prevenir o herpes-zóster e suas complicações.

A vacina Herpes Zoster Shingrix não está disponível na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunita, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

A vacina está disponível nas duas unidades da CLÍNICA IMUNITÁ, e também pode ser realizada no conforto de seu lar através de agendamento prévio pelo telefone (67) 3056-8800 ou via whatsapp (67) 99162-2432.
A SBIm recomenda que pessoas vacinadas previamente com a vacina HZ atenuada (ZOSTAVAX) recebam a vacina inativada (SHINGRIX), respeitando-se um intervalo mínimo de dois meses.

Contra indicação da Vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

A vacina Shingrix (GSK) é geralmente segura e bem tolerada, mas existem algumas situações em que a vacina pode ser contraindicada ou adiada. As principais contraindicações e precauções incluem:

  • Alergia conhecida aos componentes da vacina: Se uma pessoa teve uma reação alérgica grave (anafilaxia) a um componente da vacina Shingrix, a vacinação não é recomendada.
  • Reação alérgica grave após uma dose anterior de Shingrix: Se alguém teve uma reação alérgica grave após receber uma dose anterior da vacina Shingrix, a administração de doses subsequentes deve ser evitada.
  • Alergia grave ao gelatina: A vacina Shingrix contém uma pequena quantidade de gelatina. Pessoas com alergia conhecida grave à gelatina podem precisar evitar essa vacina ou serem monitoradas cuidadosamente se decidirem recebê-la.
  • Gravidez: A vacina Shingrix não é recomendada para mulheres grávidas, a menos que haja uma razão específica para a vacinação. Em geral, a vacinação é adiada até depois do parto, a menos que haja um risco significativo de herpes-zóster durante a gravidez. 
  • Doença aguda grave: Se uma pessoa estiver sofrendo de uma doença aguda grave no momento da programação da vacinação, é aconselhável adiar a vacinação até que a condição melhore.
  • Sistema imunológico enfraquecido: Pessoas com sistemas imunológicos gravemente enfraquecidos, como pacientes com câncer em tratamento, podem não obter o mesmo benefício da vacina Shingrix. No entanto, a decisão de vacinar ou não deve ser discutida com um médico, levando em consideração o risco individual e a saúde geral do paciente.

Lembre-se de que essas são diretrizes gerais, e a avaliação da elegibilidade para a vacinação com Shingrix deve ser feita por um profissional de saúde com base na história médica e nas circunstâncias individuais de cada pessoa. Portanto, é importante consultar um médico para discutir sua situação específica antes de receber a vacina Shingrix.

Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

Reações da Vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

A vacina Shingrix (GSK) é geralmente segura, mas como qualquer vacina, pode causar algumas reações adversas. A maioria das reações é leve a moderada e desaparece em poucos dias. Algumas das reações mais comuns incluem:

  1. Dor no local da injeção: A dor no local da injeção é uma reação comum e pode ser moderada a intensa em alguns casos.
  2. Vermelhidão e inchaço no local da injeção: A área ao redor do local da injeção pode ficar vermelha, inchada ou quente.
  3. Fadiga: Sentir-se cansado ou fatigado é uma reação comum após a vacinação.
  4. Dor muscular: Algumas pessoas relatam dor nos músculos após a vacinação.
  5. Febre baixa: Uma febre leve é uma reação menos comum, mas pode ocorrer.
  6. Dor de cabeça: Dor de cabeça leve a moderada pode ser uma reação após a vacinação.
  7. Tontura: Algumas pessoas podem sentir tontura após a vacinação.

Reações mais graves, como alergias graves (anafilaxia), são extremamente raras, mas qualquer reação grave deve ser comunicada a um profissional de saúde imediatamente.

É importante discutir quaisquer preocupações sobre as reações da vacina com seu médico antes de receber a vacina. Se você tem algum problema de saúde subjacente ou está tomando medicamentos, seu médico pode fornecer orientações específicas com base em sua situação médica individual.

Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. Você pode aplicar um pano frio no local da injeção para ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Se você sentir febre ou dor, pode tomar um analgésico de venda livre, como paracetamol, conforme orientação do seu médico. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

Eficácia da vacina HERPES ZOSTER SHINGRIX

A vacina Shingrix (GSK) é conhecida por ser altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster (zona) e nas complicações associadas a essa doença. Sua eficácia é comprovada em vários estudos clínicos. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a eficácia da vacina Shingrix:

  1. Prevenção do herpes-zóster: A vacina Shingrix é altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster em adultos mais velhos. Em ensaios clínicos, demonstrou uma eficácia média de cerca de 97% na prevenção do herpes-zóster em adultos com 50 anos de idade ou mais.
  2. Redução da dor pós-herpética: Além de prevenir o herpes-zóster, a vacina Shingrix é eficaz na redução da dor pós-herpética (PHN), que é uma complicação dolorosa que pode ocorrer após a infecção por herpes-zóster. A eficácia da vacina na redução da PHN é alta.
  3. Duração da proteção: A vacina Shingrix oferece proteção duradoura. Estudos mostraram que a proteção oferecida pela vacina permanece alta por vários anos após a vacinação.
  4. Eficácia em pessoas com sistema imunológico enfraquecido: A vacina Shingrix também demonstrou ser eficaz em pessoas com sistema imunológico enfraquecido devido a condições médicas ou medicamentos imunossupressores. No entanto, a eficácia pode ser menor em comparação com pessoas com sistema imunológico saudável.
  5. Necessidade de duas doses: A vacina Shingrix é administrada em duas doses, com um intervalo de 2 a 6 meses entre as doses. A proteção completa é geralmente alcançada após a segunda dose.

É importante lembrar que, como qualquer vacina, a eficácia da vacina Shingrix pode variar de pessoa para pessoa, mas, em geral, é uma vacina altamente eficaz na prevenção do herpes-zóster e em reduzir as complicações associadas a essa doença. É recomendável que adultos com 50 anos de idade ou mais considerem a vacinação com Shingrix para proteger sua saúde contra o herpes-zóster.

Referências

Vírus do herpes-zoster está presente em 95% das pessoas

https://familia.sbim.org.br/doencas/herpes-zoster

https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nota-tecnica-sbim-vacinacao-herpes-zoster-shingrix-080622-v3.pdf

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/shingrix-novo-registro

https://br.gsk.com/media/7559/shingrix.pdf

Nova vacina contra DENGUE – QDENGA

A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada dos mosquitos fêmeas de Aedes aegypti infectadas, embora outros mosquitos também possam ser responsáveis pela transmissão em algumas regiões. A doença é endêmica em muitos países tropicais e subtropicais, principalmente países da América do Sul. 

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, falta de apetite, mal estar e, em casos mais graves, hemorragias e choque. Em sua forma mais grave, a dengue pode ser fatal e é conhecida como dengue grave ou dengue hemorrágica. É muito importante que ao identificar os primeiros sintomas, procurar orientação médica e realizar o tratamento adequado.

A infecção da Dengue é causada por quatro sorotipos virais (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), e pode manifestar-se em indivíduos de todas as faixas etárias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que a dengue cause anualmente de 100 a 400 milhões de casos de infecção e aproximadamente 20 mil óbitos.

A prevenção é a chave para combater a dengue e inclui medidas como eliminar criadouros de mosquitos combatendo os focos de acúmulo de água, usar repelentes, roupas protetoras e redes mosqueteiras. Além de todas essas medidas, recentemente foi aprovado pela Anvisa a nova vacina contra a Dengue no Brasil, a Qdenga.

 O que você precisa saber sobre a vacina

A vacina QDenga® atenuada tetravalente é recomendada para a prevenção de infecções causadas pelas quatros cepas do vírus da Dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), a vacina estimula as defesas naturais do corpo (sistema imunológico), assim ajudando na proteção contra os vírus que causam a dengue. A administração deve ser realizada via subcutânea na quantidade de 0,5 ml, seguindo um cronograma de duas doses com intervalo de 90 dias entre elas.  

Quem pode tomar a vacina da Dengue?

 Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante é indicado para pessoas com idades entre 4 e 60 anos, independentemente de serem soronegativas e soropositivas.

O CDC recomenda para pessoas que testaram positivo para a doença, aguardar pelo menos seis meses após a infecção para iniciar o esquema vacinal.

Os ensaios pré-licenciamento da vacina não incluíram indivíduos com mais de 60 anos. 

Segundo a Sbim atualmente, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e a Administración Nacional de Medicamentos, Alimentos y Tecnología Médica (ANMAT), agência regulatória da Argentina, aprovaram o uso de QDENGA® a partir de 4 anos, sem limite superior de idade.

A recomendação para pessoas acima de 60 anos deve ser a critério médico, respaldada pela aprovação por outras agências regulatórias

Contraindicação da Vacina Qdenga

  • Indivíduos que possuam alergia a qualquer componente da composição da vacina.
  • Indivíduos com deficiências imunológicas congênitas ou adquiridas, incluindo tratamentos imunossupressores;
  • Indivíduos com infecção pelo vírus HIV, sejam assintomáticos ou sintomáticos.
  • Gestantes e mulheres em período de amamentação, independentemente da idade do bebê.

Caso o paciente apresente febre no dia da aplicação, será necessário aguardar até a completa recuperação.

 Reações da Vacina Qdenga

Os efeitos colaterais da vacina da dengue são: dor ou vermelhidão no local da injeção, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar geral, fraqueza, infecções do nariz ou garganta, febre, diminuição do apetite, irritabilidade e sonolência.

Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

Aprovação da vacina Qdenga pela Anvisa

A vacina Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por meio da Resolução RE 661/23 no mês de março de 2023, e disponibilizada nas redes privadas de saúde a partir de julho. Até o momento não há previsão para a liberação da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS).

Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunitá, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

A vacina está disponível em nossas duas unidades da Clínica Imunitá, e também pode ser realizada no conforto de seu lar através de agendamento prévio pelo telefone (67) 3056-8800 ou via whatsapp (67) 99162-2432.

Eficácia da vacina

De acordo com os estudos clínicos realizados pela Takeda o valor de eficácia global da vacina atingiu o patamar de 80,2%, a partir de 30 dias do esquema de duas doses com um intervalo de três meses entre elas. Enquanto a eficácia contra as formas que requerem hospitalização é de 90,4%. Essa eficácia é considerada excelente. 

 Perguntas e Resposta sobre a QDENGA

  • O que é a dengue e como é transmitida?

A dengue é uma doença causada por quatro sorotipos virais: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, e é transmitida principalmente pela picada de mosquitos fêmeas infectadas, como o Aedes aegypti.

  • Quais são os sintomas da dengue?

Os sintomas da dengue incluem febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares, erupções cutâneas, dor atrás dos olhos, entre outros.

  •  Quem já tomou a Dengvaxia pode tomar a Qdenga?

Pacientes que já tiveram dengue e tomaram a Dengvaxia podem tomar a Qdenga, idealmente seis meses após a última dose.

  • Quem pode tomar a vacina da Dengue de acordo com a Anvisa?

A vacina é indicada para pessoas com idades entre 4 e 60 anos, independentemente de serem soronegativas ou soropositivas.

  • Quais são as contraindicações da vacina Qdenga?

A vacina é contraindicada para indivíduos alérgicos a seus componentes, com deficiências imunológicas, infecção pelo vírus HIV, gestantes, mulheres em período de amamentação e pessoas com febre no dia da aplicação.

  • Quais são os efeitos colaterais da vacina Qdenga?

Os efeitos colaterais incluem dor no local da injeção, dor de cabeça, dor muscular, mal-estar geral, entre outros, geralmente leves e temporários.

  • Qual a eficácia da vacina Qdenga de acordo com os estudos clínicos? 

De acordo com os estudos clínicos, a vacina Qdenga tem uma eficácia global de 80,2% a partir de 30 dias do esquema de duas doses, com 90,4% de eficácia contra as formas que requerem hospitalização.

Referências Bibliográficas

https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2023/09/qual-o-maior-osso-do-corpo-humanofile:///C:/Users/RECEPCAO%204/Desktop/JULIANY/nota-tecnica-sbim-sbi-sbmt-qdenga-v4.pdf

https://www.takeda.com/pt-br/Newsroom/releases/2023/vacina-qdenga-vacina-dengue-1-2-3-e-4-atenuada-da-takeda-e-aprovada-no-brasil-para-uso-independentemente-de-exposicao-previa-a-dengue

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2023/anvisa-aprova-nova-vacina-para-a-dengue

Vacina HPV 9 – Nonavalente

O HPV foi identificado pela primeira vez na década de 1950, quando cientistas começaram a estudar as verrugas genitais em pacientes. Foi identificado que o vírus HPV é responsável por cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero e também o câncer de ânus, garganta, boca, vulva e pênis.
A primeira vacina contra o HPV foi introduzida em 2006 e é conhecida como Gardasil 4 foi projetada para prevenir infecções por quatro cepas do HPV. A evolução da vacina contra o HPV da formulação quadrivalente para a formulação nonavalente representa um avanço na prevenção, a inclusão de cepas adicionais aumenta a proteção contra um número maior dos tipos de HPV responsáveis por verrugas genitais e cânceres.

vacina HPV 9 – Nonavalente, disponível em nossa Clínica, oferece proteção contra infecções causadas por nove cepas diferentes do vírus, incluindo aquelas associadas ao câncer cervical (câncer do colo do útero – CCU). Essa vacina é especialmente importante para adolescentes e jovens adultos, pois a imunização nessa faixa etária pode ser altamente eficaz na prevenção das infecções por HPV antes que ocorra qualquer exposição ao vírus.

Onde tomar vacina HPV 9

A vacina HPV Nonavalente não está disponível na rede pública de saúde no Brasil. Para acessar essa vacina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, os interessados podem recorrer à Clínica Imunitá, uma instituição reconhecida pela qualidade de seus serviços de saúde e vacinação.

A vacina HPV Nonavalente Previne:

  •       Cânceres do colo do útero, da vulva, da vagina e do ânus causados pelos tipos de HPV 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
  •       Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas ou displásicas causadas pelos tipos de HPV 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58;
  •   Verrugas genitais (condilomas) causados pelos HPV 6 e 11.

Por que fazer vacina HPV com 9 anos 

  •   A vacinação em uma idade precoce, geralmente em torno dos 9 a 11 anos, é recomendada para proteger as crianças antes de terem contato com o HPV. O objetivo é vacinar antes do início da atividade sexual, pois o HPV é transmitido principalmente através da relação sexual. Vacinar antes da exposição ao vírus aumenta a eficácia da vacina; quanto mais cedo se faz a vacina, mais longa é a proteção no futuro.
  •         O sistema imunológico das crianças tende a responder de forma mais eficaz às vacinas em comparação com os adultos. Portanto, iniciar a vacinação em uma idade mais jovem ajuda a garantir uma resposta imunológica mais forte e duradoura.
  •         Construção da imunidade a longo prazo: A série de vacinas HPV envolve duas ou três doses, dependendo da idade inicial da vacinação. Começar o esquema de vacinação com 9 anos permite que as crianças concluam a série antes de atingirem a idade em que o risco de exposição ao HPV aumenta significativamente. 

Quem pode tomar a vacina da HPV Nonavalente

A vacina HPV Nonavalente está licenciada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos, visando prevenir infecções pelo Papilomavírus Humano (HPV) e reduzir o risco de câncer relacionado ao vírus. No Brasil, a vacina está disponível para as seguintes faixas etárias:

  •         Meninas e meninos de 9 a 14 anos: duas doses, com seis meses de intervalo (0-6 meses);
  •         A partir de 15 anos: três doses (0-2-6 meses);
  •         Imunodeprimidos de 9 a 45 anos, independentemente da idade: três doses (0-2-6 meses).

Contraindicada para gestantes e pessoas que apresentaram hipersensibilidade grave (anafilaxia) após receber uma dose da HPV9 ou HPV4 ou a algum de seus componentes.

Reações da vacina HPV Nonavalente

A vacina HPV Nonavalente é segura e bem tolerada na maioria dos casos. As possíveis reações após a vacinação podem incluir:

  •         Dor no local da aplicação.
  •         Vermelhidão e inchaço no local da aplicação.
  •         Febre leve.
  •         Cefaleia.
  •         Mal-estar geral.

Essas reações costumam ser leves e temporárias, geralmente desaparecendo em poucos dias. É importante que qualquer reação adversa após a vacinação seja relatada ao profissional de saúde que administrou a vacina ou à clínica de vacinação. A clínica Imunitá realiza o monitoramento de possíveis reações que podem ocorrer nos pacientes após a vacinação.

Perguntas e Resposta sobre a Vacina HPV Nonavalente

  •         Para quais faixas etárias a vacina HPV 9 é recomendada? Resposta: A vacina HPV 9 é recomendada para meninas e meninos dos 9 aos 45 anos.
  •         Por que é recomendado iniciar a vacinação contra o HPV em idade precoce? Resposta: A vacinação precoce é recomendada para proteger as crianças antes do início da atividade sexual e maximizar a eficácia da vacina; quanto mais cedo se faz a vacina, mais longa é a prevenção no futuro.
  •         Quais são algumas possíveis reações após a vacinação do HPV Nonavalente? Resposta: Possíveis reações incluem dor no local da aplicação, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, febre leve, dor de cabeça e mal-estar geral. Essas reações, geralmente são leves e temporárias.
  •         Por que a vacinação contra o HPV é importante? Resposta: A vacinação contra o HPV é importante para prevenir infecções por cepas de HPV de alto risco, que estão associadas a vários tipos de câncer, incluindo o câncer de colo de útero, boca, anus e pênis.
  •         Qual é o papel da Clínica Imunitá na disponibilização da vacina HPV 9 em Campo Grande? Resposta: A Clínica Imunitá desempenha um papel fundamental ao oferecer a vacina HPV 9 em Campo Grande, proporcionando acesso a essa importante ferramenta de prevenção.
  •         Quais são os benefícios da vacina HPV Nonavalente? Resposta: Os benefícios incluem uma proteção ampliada contra as cepas de HPV associadas ao câncer cervical e outras doenças relacionadas ao vírus.